A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) tem 10 dias para esclarecer os detalhes da vacinação de pessoas acamadas. O prazo foi estabelecido pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em ofício encaminhado à pasta. O MP ainda solicitou um plano de ação para a aplicação de vacinas contra a covid-19 em domicílio, principalmente pela dificuldade do grupo em se locomover.
Um dos questionamentos das Promotorias de Justiça de Defesa da Pessoa com Deficiência (Proped) e da Pessoa Idosa (Projid) é sobre o porquê da suspensão do agendamento da aplicação da vacina pela internet para o grupo de pessoas acamadas. O MPDFT pediu ainda à secretaria os dados atualizados de pessoas acamadas vacinadas com a primeira, segunda e dose de reforço em domicílio no DF.
“É importante que todos tenham acesso às vacinas contra covid-19, em especial as pessoas acamadas, que são mais vulneráveis e correm mais risco de serem infectadas,” disse a promotora de Justiça Maércia de Mello, da Projid. A pasta ainda deverá esclarecer se faz um serviço de busca ativa para vacinação desse público. "A dificuldade de locomoção não pode ser empecilho para a imunização contra a covid-19”, esclareceu a promotora Wanessa Bigonha, da Proped.
Resposta
A reportagem do Correio tentou contato com a Secretaria de Saúde (SES-DF), que afirmou que prestará todos os esquecimentos ao MPDFT dentro do prazo estabelecido, de 10 dias.
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