NO OUTRO CALAF

Após defender Bolsonaro, mulher causa briga generalizada em bar do DF

A mulher teria tentado interromper a cerimônia do Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos, da CLDF, ao subir no palco do bar e defender o presidente

Correio Braziliense
postado em 15/03/2022 17:52 / atualizado em 15/03/2022 17:52
Em depoimento na 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte — que apura o caso — a mulher confirmou que a confusão foi iniciada após seu posicionamento favorável ao presidente -  (crédito: Reprodução)
Em depoimento na 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte — que apura o caso — a mulher confirmou que a confusão foi iniciada após seu posicionamento favorável ao presidente - (crédito: Reprodução)

A festa de despedida do Outro Calaf no último domingo (13/3) foi marcada por muita tristeza pelo fechamento do bar mas também por uma confusão generalizada após uma mulher de 42 anos defender o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Pelas redes sociais, o bar informou que a mulher teria tentado interromper a cerimônia do Prêmio Marielle Franco de Direitos Humanos, da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), ao subir no palco do bar e defender o presidente, o que teria causado incomodo de outros clientes.

Outras pessoas do bar pediram para que a mulher se retirasse e, na sequência, ela os abordou dando início a confusão.

Em depoimento na 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte — que apura o caso — a mulher confirmou que a confusão foi iniciada após seu posicionamento favorável ao presidente e que as pessoas no local teriam dado uma gravata nela, arrancado suas roupas e a arrastado para fora do bar.

Pelas redes sociais, o Outro Calaf afirmou ainda que sempre foi um espaço de defesa da democracia, do diálogo e da verdade e que jamais expulsariam alguém do bar por ter uma opinião política diferente da deles.

Segundo a publicação, a atitude de expulsar a mulher do bar veio por parte da equipe de seguranças terceirizada. “Ao analisar as filmagens de parte dos acontecimentos, reafirmamos que não coadunamos com a conduta da segurança terceirizada — nenhum tipo de violência é justificável — e já encaminhamos reclamação para a empresa responsável”, afirmaram.

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