Em solenidade com as forças de segurança do Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou a proposta de recomposição salarial de 10% das forças de segurança do Distrito Federal, composta pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Militar. O anúncio ocorreu como antecipado pela coluna Eixo Capital, na edição do Correio desta terça-feira (15/3).
Além do acréscimo, o governante também aprovou o plano de assistência integral à saúde para os policiais civis e familiares. "Esse percentual foi negociado com as categorias. Nós estamos trabalhando nisso desde o ano passado. Nós estamos levando essa proposta para o Presidente da República", destacou o Governador.
Ibaneis ressaltou que o valor deve caber no orçamento do GDF. "É dinheiro do Fundo Constitucional e nós temos condições de pagar esse reajuste de 10%", afirmou o chefe do Executivo local.
Em relação ao plano de saúde para os policiais civis, Ibaneis avaliou como um pedido antigo da categoria que agora foi atendido. "A questão do plano também coube dentro do fundo. De acordo com a aprovação da lei no Congresso Nacional, de relatório do Deputado Luis Miranda, nós conseguimos estabelecer parâmetros que atendem às famílias dos policiais civis também", comentou o governador.
O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Delegado Júlio Danilo, confirmou que a proposta é linear e, em caso de aprovação no Congresso Nacional, será aplicada a partir de julho deste ano. “Foram feitas diversas negociações com os comandos, se buscou realmente um índice do comércio dentro do fundo constitucional, ou seja, algo pensado, acompanhado pelo governador Ibaneis Rocha e aprovado por ele. Um índice que, como eu disse, cabe dentro do nosso orçamento tanto nesse ano quanto para o ano que vem”, destacou Júlio.
O momento agora é de encaminhar a proposta para aprovação no Congresso Nacional para o reajuste. “A expectativa é de encaminhamento do Governo Federal. A sensibilidade também do Governo Federal e a tramitação que vai ocorrer. Depois, tem a edição da medida provisória para que realmente tenha efetivamente a questão da recomposição salarial para a força de segurança”, pontuou o secretário sobre os próximos passos para a concretização da proposta. Com a recomposição, o impacto nos cofres públicos deve ser de aproximadamente R$ 800 milhões.
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