O cabo de guerra está ficando cada vez mais tenso. Os donos de postos de gasolina, sentido-se acuados e ameaçados pela mobilização de Bolsonaro, reagiram ontem. O presidente está sendo enfático em responsabilizar revendedores e Petrobras pelos altos preços dos combustíveis. Deu "ordem" para os empresários baixarem o valor imediatamente, com a aprovação do PLC 192, que reduz a carga tributária sobre o setor. Há receio deles de que bolsonaristas façam protestos nos postos.
Reação
A reação veio do Sindicombustíveis no DF, que rebateu Bolsonaro. Enviou documento para o Ministério Público e para o Procon na tentativa de evitar retaliações. Nele, explica a impossibilidade técnica de redução imediata dos preços, lembrando ainda que a gasolina não é tabelada. E também alerta que só será possível calcular o impacto das medidas recentes depois que o Confaz definir qual alíquota de ICMS será a padrão para todo país.
Mobilização pela Luos
Muita expectativa hoje para a votação da Luos na Câmara Legislativa. Conselhos comunitários e entidades que representam o setor produtivo estão mobilizados para acompanhar a apreciação do projeto. A proposta, que vai à plenário, foi elaborada com objetivo de corrigir erros da atual lei em vigor. É de autoria do GDF, mas está recebendo ajustes por parte dos distritais.
Comércio e
novo bairro
O setor produtivo aguarda desde 2019 a revisão da lei para regularizar o funcionamento do comércio em diversas regiões administrativas. E a indústria da construção civil espera pelo sinal verde para o novo bairro do Jóquei Clube. Será a nova Luos que definirá quantos andares os edifícios da área poderão ter.
Emenda supressiva
Os moradores do Lago Sul, Lago Norte e Parkway estão bastante atentos à Luos. Nos últimos dias, fizeram pressão sobre os deputados. Conseguiram apoio do deputado Robério Negreiros (PSD). O distrital apresentou emenda supressiva ao projeto. Ela retira do texto a permissão para novas atividades comerciais em área residencial. A proposta original ampliava as autorizações no setor. A justificativa é "preservar o sossego" da comunidade que habita aquelas regiões.
Varejo com preço
de atacado
O Atacadão Dia a Dia, para prestigiar o dia do consumidor, venderá hoje todos os produtos, nas suas 21 lojas, com preço de atacado já na primeira unidade. A empresa utiliza o atacarejo como forma de comércio, reunindo atributos de atacado e de varejo para realizar as vendas. Hoje, não será necessário comprar em grande quantidade para ganhar os descontos.
Ação inédita
"Sabemos que o país está passando por um momento delicado na economia. Essa iniciativa ajudará o bolso do brasileiro e, por isso, é muito especial para nós. Nunca, na história de um atacarejo, houve uma campanha como esta", afirma Saulo Pereira, diretor comercial do Dia a Dia.
Hospital Home cumpre
metas do Pró-DF
O Hospital Home, na L2 sul, recebeu a Declaração de Cumprimento de Metas do Pró-DF. Desde janeiro deste ano, já foram emitidos 25 AID (Atestado de Implantação Definitivo). Isso ocorre quando a empresa, instalada em lote público, atende todas as contrapartidas da parceria até chegar a escritura definitiva. O processo do Hospital Home é de 2000 e caminha para isso. O empreendimento superou a meta de investimento, somando mais de R$ 42 milhões, gerando 1.080 empregos. A entrega do documento foi realizada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Jenuino Pereira aos representantes jurídicos do hospital, José Ribamar e Patrícia de Abreu, na semana passada.
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14/03/2022-Coluna- Capital S/A - Secretário Jesuíno Pereira E os representantes jurídicos do Home José Ribamar Patrícia de Abreu Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação -
14/03/2022-Coluna- Capital S/A - Saulo Pereira Diretor comercial do Atacadão Dia a Dia Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
