O CB.Saúde desta sexta-feira (11/3) recebeu Marcela Lopes Santos, coordenadora Técnica da Sala de Situação da UnB, reforçou a importância da utilização das máscaras mesmo com o fim da obrigatoriedade. Em entrevista ao programa CB.Saúde, do Correio Braziliense, em parceria com a TV Brasília, a coordenadora explicou sobre temas como a importância das medidas de prevenção mesmo com o fim da obrigatoriedade das máscaras, e sobre o possível aumento de casos após essa flexibilização.
Em entrevista à jornalista Carmen Souza, Marcela Lopes falou sobre seu posicionamento quanto às medidas recentes tomadas quanto a obrigatoriedade do uso de máscara. “Essa questão é muito polêmica, mas já que temos que enfrentá-la, vamos tentar enfrentar da melhor forma possível, se for possível, continuar usando máscara, principalmente em locais mais fechados, transporte público, locais onde a ventilação é reduzida. Precisamos tentar manter esse costume e transformá-lo em rotina no nosso dia-a-dia nos próximos dias”, explica.
“Na minha avaliação a situação em que estamos não é uma situação tranquila, nós ainda não temos uma seguridade da situação que pode estar acontecendo. Então todas as atitudes de proteção individual e coletiva ainda são válidas para que a gente tente diminuir o máximo possível do número de casos, assim como o número da gravidade dos casos”, acrescenta.
Além disso, a coordenadora Técnica da Sala de Situação da UnB ressaltou sobre as consequências que essa flexibilização pode trazer. “A disseminação do vírus vai estar ocorrendo com mais facilidade devido a essa flexibilização, apesar de termos grande parte da população vacinada. Essa dispersão do vírus ocasiona também a possibilidade de ter novas variantes que não sabemos a gravidade. Cada replicação do vírus pode originar novas variantes”, ressalta.
Em relação ao passaporte vacinal Marcela Lopes frisou que na Universidade de Brasília (UnB) a regulamentação segue com o objetivo de resguardar o público. “O ideal é todo mundo vacinado e todo mundo de máscara até que a gente tenha uma situação realmente confortável, mas com a flexibilização toda tem uma discussão com relação ao passaporte vacinal. Eu acho que podemos começar a flexibilizar, mas isso ainda não é visto na realidade brasileira, então eu ainda priorizo pelo uso das máscaras e por toda essa estrutura de proteção individual. A UnB ainda tem essa regulamentação e é uma forma de tentar resguardar o público”, esclarece.
Assista a entrevista na íntegra abaixo:
*Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel
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