O Sistema Socioeducativo do Distrito Federal, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), estimula adolescentes que cometeram atos infracionais a concluírem os estudos. Na última edição — aplicada em 2021 — 429 adolescentes fizeram provas nas unidades de internação nos dias 13 e 14 de outubro, sendo que 202 buscavam a conclusão do ensino fundamental e 227, a conclusão do ensino médio.
O Exame Nacional Para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL), tem mostrado resultados. Do total de inscritos, 142 conseguiram a certificação plena no exame, o que representa 33% dos jovens inscritos.
O número significa um avanço de 24% em comparação à edição anterior, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
“Conseguimos fazer a aplicação das provas nas nove unidades de internação do DF. O nosso objetivo é que esses adolescentes e jovens tenham acesso a todas as oportunidades para trilhar um novo projeto de vida ao saírem do sistema”, disse a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
O Encceja PPL possibilita aos estudantes avançar no processo de escolarização, corrigindo a distorção idade/série vivenciada pela maioria do público atendido pela política de socioeducação. As provas do Encceja PPL têm o mesmo nível de dificuldade do Encceja regular. A única diferença está na aplicação, que ocorre dentro de unidades prisionais e socioeducativas.
Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus)
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.