O comerciante Joselito Lopes de Carvalho, 57 anos, foi enterrado, na tarde de ontem, no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. Pai do diagramador Tiago Motta, do Correio Braziliense, Joselito sentiu um mal-estar por volta das 17h de segunda-feira e foi levado ao Hospital das Clínicas por um vizinho. Enquanto ele preenchia os formulários na recepção, Joselito infartou e não resistiu, mesmo com as intervenções médicas realizadas pela equipe da unidade.
José Anchieta, 63, marido de Maria de Fátima, prima de Joselito, comenta que o amigo era apaixonado por vendas e dedicou a vida ao trabalho. No início, era dono e locutor de uma rádio na Feira dos Importados, anunciando, por intermédio de alto-falantes, propagandas. Era responsável, também, por ler notícias no centro da feira.
Depois da rádio, migrou para o comércio. Ele abriu uma loja de variedades em Taguatinga. José Anchieta lembra que o amigo era um dançarino de dar inveja. Nascido em Conceição (PB), veio para o Distrito Federal acompanhado da mãe, a professora Holanda Lopes, ainda muito novo. "Dona Holanda é muito religiosa, então, Joselito saia de casa todos os dias e rezava o terço com ela", conta Anchieta.
Além da mãe e do pai, José Liberato, Joselito deixa três filhos, Arthur, Maria Clara e Tiago. Um homem extremamente carinhoso com seus amigos, tinha ótima relação com todos e conquistou muita admiração. Para José Anchieta, as recordações do amigo ficarão marcadas para sempre no coração de quem o conheceu. "Era um homem correto, íntegro, um bom filho e também um bom pai", finaliza.
*Estagiário sob a supervisão de Guilherme Marinho
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