Vídeo publicado nas redes sociais do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, mostra o momento em que o chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, é transferido da Penitenciária Federal de Brasília (PFBRA). Escoltado, Marcola desembarcou, nesta quinta-feira (3/3), para Porto Velho, em Rondônia, onde ficará preso na unidade de segurança máxima de lá (veja o vídeo abaixo).
Antes de chegar ao DF, Marcola estava em Rondônia. Marcos Willian chegou à capital em 22 de março de 2019 escoltado em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).
"Hoje, após minucioso planejamento do @depen.mj, efetuamos a transferência do prisioneiro conhecido como Marcola, da Penitenciária Federal de Brasília. Ação de sucesso total, com apoio da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Senasp", escreveu o ministro no Instagram.
Em 13 de fevereiro de 2019, outros três líderes do PCC já haviam chegado a Brasília em uma operação que retirou 22 integrantes da cúpula da organização criminosa de Presidente Venceslau (SP) para presídios federais.
A transferência de Marcola causou desconforto no governo local. No mesmo dia em que o chefe da facção chegou ao DF, o governador Ibaneis Rocha (MDB) repudiou e disse. “Trazer o crime organizado para dentro da capital da República é uma verdadeira jabuticaba", afirmou o chefe do Buriti à época.
No dia da chegada de Marcola ao DF, o comboio seguiu para o presídio federal, abrindo caminho pelas vias, acompanhado por helicópteros das forças de segurança pública, que sobrevoavam as proximidades da unidade que fica na mesma entrada do Complexo Penitenciário da Papuda. Quinze carros da Polícia Federal fizeram a escolta.
Veja a nota do Departamento Nacional Penitenciário
Nesta quinta-feira, 3 de março, o Departamento Penitenciário Nacional realizou a transferência do interno Marco Willians Herbas Camacho, que estava custodiado na Penitenciária Federal em Brasília.
O Sistema Penitenciário Federal (SPF) é referência no Brasil e no mundo pelo combate ao crime organizado, mediante isolamento de lideranças criminosas e presos de alta periculosidade, graças a um rigoroso e eficaz regime de execução penal.
Por razões de segurança, o Depen não informará a unidade de destino do preso transferido.
As transferências de presos são medidas rotineiras no SPF e são efetivadas por indicação da inteligência penitenciária, atividade essencial para orientar a definição de estratégias de combate ao crime organizado.
A operação envolve a atuação de outros órgãos de segurança integrantes da estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a saber: Secretaria Nacional de Segurança Pública, por meio da Força Nacional de Segurança Pública; Polícia Rodoviária Federal; e Polícia Federal.
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