Uma consulta pública proposta pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) apontou apoio popular de 98,2% em relação a uma futura reforma na Praça do Relógio, em Taguatinga. O resultado final foi obtido no dia 24 de fevereiro, sendo divulgado apenas nesta quinta-feira (3/3). Dos 280 votos computados, menos de dez não foram a favor da reforma.
Entre as reclamações principais sobre a atual situação da praça, boa parte dizem respeito à infraestrutura do local. Um total de 89,9% das pessoas reclamou da pouca iluminação pública e 87,7% contestou o estado do pavimento. Além disso, 87,4% se preocupa com a arborização e 84,1% relatou pouca segurança na praça. A falta de bancos e lixeiras foi notada por 80,5%. Há ainda problemas como danos nas calçadas, uso de substâncias ilícitas no local e insegurança da população e das habitações ao redor da praça.
O estudante Gabriel França, 19 anos, explica que o problema com o consumo de entorpecentes no local é muito sério. “A Praça do Relógio está decaindo há um bom tempo: o chão está desmanchando, com as pedras se soltando. A fonte está acumulando água, já que não funciona mais. Até o começo da pandemia, havia batalhas de rima na praça, o que movimentava bastante o local e mantinha um ambiente mais amigável. Assim que começou a pandemia, voltou a ser um ponto de venda de drogas e um local hostil de passar quando anoitece”, lamenta.
A Seduh planeja uma reforma na praça e já divulgou um vídeo de uma maquete virtual, veiculado no mesmo momento em que ocorria a consulta pública para pedir a opinião da população sobre possíveis reformas na principal praça de Taguatinga. Confira:
Mesmo com a reforma, Gabriel França diz que a ideia é tardia: “O estado do centro da cidade, como um todo, atrapalha o comércio. O centro da cidade está sujo, já que a terra vermelha da obra (no Túnel de Taguatinga Centro) se espalha pelo centro. A locomoção tanto de carros, como de pedestres, é uma absoluta bagunça: muitas vezes há pessoas correndo para atravessar a rua sem observar direito os carros que vêm na via. Nem mesmo a sinalização resolve esse acúmulo de gente e esse caos no Centro”, declara o estudante.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel
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