Obituário

Morre Wesley Gleison dos Santos, 47 anos, conhecido como Japãozinho

Japãozinho foi celebrado durante uma cavalgada, uma de suas maiores paixões. Amigos e familiares se reuniram para uma despedida simbólica e emocionante

Correio Braziliense
postado em 03/03/2022 14:35 / atualizado em 03/03/2022 14:35
Durante o funeral, amigos e familiares fizeram uma cavalgada em homenagem a Japãozinho -  (crédito: Arquivo pessoal)
Durante o funeral, amigos e familiares fizeram uma cavalgada em homenagem a Japãozinho - (crédito: Arquivo pessoal)

Familiares e amigos se despediram de Wesley Gleison dos Santos, 47 anos, o “Japãozinho”, em cerimônia realizada nesta quarta-feira de Cinzas (2/3). Em vida, ele havia pedido para seus colegas prestarem uma última homenagem, feita em forma de uma cavalgada, que partiu da UPA de Ceilândia até o cemitério de Taguatinga, onde foi feito o sepultamento. Vítima de um câncer na perna, Wesley era casado e tinha dois filhos.

Nascido em Ceilândia, ele era morador do Sol Nascente e uma de suas maiores paixões eram os animais, em especial os cavalos, como conta o amigo de infância João Paulo de Souza Serafim. Os dois se conheceram ainda jovens e compartilhavam o amor pelos equinos, inclusive mantendo os bichos próximos de suas casas para sempre poderem observá-los.

Em luto, João também rememora o amigo. “Ele era um cara extrovertido, alegre, muito conhecido. Gostava de cavalgada, gostava de estar no meio de pessoas que mexiam com animais, gostava de criar vacas, cavalos. Era muito brincalhão, todo mundo gostava dele. Vai fazer muita falta”, disse.

Serafim também explica que Wesley era mais conhecido pelo apelido de Japão ou Japãozinho, por conta de seus “olhos puxados”. Assim ele foi chamado desde a juventude até os últimos dias.

Por conta da paixão por cavalos, amigos e familiares organizaram o cortejo até o cemitério no qual foi realizado o enterro. O interesse pelo animal surgiu com o avô, que mexia com carroça, como conta o amigo. Como havia pedido, Wesley foi levado ao cemitério na própria carroça, puxada pelo seu próprio cavalo, em uma despedida emocionante.

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