Duas crianças de 3 anos e 7 anos se afogaram nesta quarta-feira (2/3) no Distrito Federal. Felizmente, o socorro chegou a tempo e conseguiu reverter o quadro das vítimas. Por volta das 10h, o primeiro caso aconteceu às margens da DF 001, na entrada do assentamento 26 de Setembro.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado para ajudar a criança que teve uma Parada Cardiorrespiratória (PCR) após se afogar em uma piscina de aproximadamente 1m20 de profundidade. No momento da chegada dos militares, a vítima estava recebendo ajuda do tio.
De acordo com o familiar, ele trabalhava no quintal da casa na hora do acidente. Assim que percebeu a ausência da criança, foi procurar nas proximidades e avistou o sobrinho no fundo da piscina. O trabalho de reanimação dos bombeiros durou cerca de 45 minutos, sendo necessário utilizar intervenções mecânicas e medicamentosas, até que a criança reagisse. Ele foi entubado e transportado inconsciente para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
Seis horas depois, o CBMDF foi acionado para outra ocorrência de afogamento, na região de Vicente Pires. Assim que os militares chegaram ao local, encontraram a criança fora da água, em PCR, recebendo o atendimento de um bombeiro que mora nas proximidades e de um médico que estava visitando amigos na mesma rua.
O trabalho durou cerca de uma hora, até que a criança de 7 anos reagisse às intervenções da equipe de saúde. Encaminhado para o HRT, a vítima estava inconsciente e entubada. Segundo relatos de familiares, a criança não mora no imóvel onde aconteceu o afogamento. Ela era vizinha e era autista, segundo familiares. A corporação não soube informar o tempo que a vítima permaneceu submersa.
Fim de semana
Uma criança de 2 anos também foi vítima de afogamento no último domingo (27/02), no Lago Norte. Os familiares encontraram o menor submerso na piscina de casa. Segundo a avó, a criança ficou submersa por cerca de um minuto e meio.
Segundo relatos dos familiares que estavam no local, eles sentiram a falta da criança no momento em que serviam o almoço. Ao procurarem na piscina, encontraram o menor. O pai da criança fez o resgate e iniciou os procedimentos de reanimação até a chegada do socorro especializado.
Como evitar?
De acordo com o Tenente Lauton, mergulhador do Corpo de Bombeiros, os pais e responsáveis podem tomar medidas para evitar os afogamentos em ambientes aquáticos. Confira quais:
- Cercar o local com barras protetivas, de preferência verticais para a criança não escalar.
- Redobrar a atenção para não perder o menor de vista;
- Instalar dispositivos como ralos de anti sucção;
- Reforçar as piscinas com lonas;
- Utilizar nas crianças flutuadores certificados.
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