Desenvolvimento Social

GDF libera benefício do Cartão Prato Cheio para famílias vulneráveis

Programa não permite saque e só pode ser utilizada em comércios de produtos alimentícios. Valor do cartão é de R$ 250

Cerca de 40 mil famílias que estão em vulnerabilidade social terão acesso ao crédito de R$ 250 do Cartão Prato Cheio. O valor foi liberado nesta quarta-feira (23/2) pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O benefício permite que as famílias comprem alimentos no comércio local. Ao todo, o GDF investiu R$ 10 milhões neste mês.

O cartão não permite saque do valor e só pode ser usado em comércios de produtos alimentícios. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, destaca que, nesses dois anos, mais de 130 mil famílias foram assistidas pelo Prato Cheio. "Só em janeiro foram 6,8 mil novas inclusões. O diferencial desse programa é a autonomia das famílias, é a oportunidade de as mães escolherem os alimentos que os filhos gostam. Citei as mamães porque, no DF, há muitas mulheres que são chefes de família. Esse, inclusive, é um dos critérios de prioridade do programa: atender as famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, com pessoas com deficiência ou idosas", pontua.

O Cartão Prato Cheio foi criado em 2020 durante a pandemia da covid-19 e garante o crédito por seis meses para dar suporte às famílias. Para renovar o benefício, as famílias precisam passar por uma nova avaliação da equipe socioassistencial.

Como funciona


Pessoas com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família também tem direito ao programa. Para isso, é necessário estar inscrito no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes, e ser morador do DF. Pessoas em situaçãode rua, acompanhadas por equipes da assistência e em processo de saída da rua, também podem ter o Cartão Prato Cheio.

Para solicitar o benefício é preciso agendar atendimento em alguma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), pelo site da Sedes ou pelo telefone 156, opção 1.

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