Justiça

Condenados acusados de espancar e matar um jovem no Parque da Cidade

O crime aconteceu em 2018, mas a sentença foi anunciada nesta quarta-feira (16/2) pelo TJDFT. Dos quatros réus, apenas um foi absolvido e os outros foram condenados por homicídio triplamente qualificado e corrupção de menores

Três dos quatro acusados de espancar até a morte o adolescente Victor Martins Melo, 16 anos, durante uma festa no Parque Cidade, em 2018, foram condenados pelo Tribunal do Juri de Brasília na quarta-feira (16/2).

O crime foi investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) e a apuração apontou Marcela Sabrina da Silva Sousa, 27, Wesley Vinicius Moreira de Melo, 23, Wellington Silva Alves, 26, e Alan Luiz da Silva, 26, como autores do homicídio.

O juiz designado para o caso condenou Marcela, Wesley e Wellington por homicídio triplamente qualificado - por motivo torpe, meio cruel e emboscada -, além de corrupção de menores. O único absolvido pelo Conselho de Sentença, durante o julgamento, foi Alan. Marcela Sabrina e Wesley Vinicius foram condenados a 19 anos e 9 meses de prisão, enquanto Wellington Silva pegou 22 anos e 9 meses. De acordo com a sentença, todos cumprirão a sentença em regime fechado, “considerando a quantidade de pena aplicada”.

O caso

O crime aconteceu no dia 26 de maio de 2018. O jovem foi espancado até a morte por cerca de 20 pessoas após, supostamente, participar de um roubo de celular. Na época, a vítima do roubo, uma adolescente de 16 anos, contou aos agentes da 1ª DP que estava com amigos reunidos em uma roda, com o celular nas mãos, quando um desconhecido avançou no aparelho.

Ainda segundo o relato da adolescente, ela teria resistido e, neste momento, outra pessoa a agarrou por trás. Ela soltou o celular e um dos assaltantes fugiu em direção ao parque Nicolândia e à Rodoviária do Plano Piloto. De acordo com a sentença, a jovem teria apontado Victor como autor do crime de forma errônea, momento em que os quatro acusados, auxiliados por menores de idade, o perseguiram e agrediram “violentamente até a morte”.

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