Pandemia

Com mais 95% em uso, Saúde registra queda na ocupação UTIs de covid-19

Os números da manhã desta terça-feira (15/2) mostram que as UTIs covid para adultos estão 97,78% de ocupação, enquanto os leitos pediátricos caíram para 90%. 29 pessoas aguardam uma vaga para internação

Nesta terça-feira (15/2), a taxa de ocupação de leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) destinados ao atendimento de covid-19 na rede pública de saúde do DF apresentou uma leve queda em relação ao dia anterior. Entretanto, de acordo com os dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), 95,37% das unidades estão ocupadas, o índice ainda é alto.

Na segunda-feira (14/2), os leitos do tipo e pediátrico estavam com 100% de ocupação. Os números da manhã de hoje, atualizados às 10h25, apontaram uma redução. Enquanto as UTIs covid para adultos estão 97,78% de ocupação, os leitos pediátricos caíram para 90%. Por outro lado, houve um aumento no uso das UTIs neonatais. Segundo os dados do painel InfoSaúde, as vagas para este tipo de leito na rede pública estão com lotação em 75%.

O DF disponibiliza, atualmente, 121 leitos públicos de UTI para o enfrentamento à pandemia. Deste total, 103 estão ocupados, cinco vagos, sete em liberação e seis bloqueados. Na manhã desta terça-feira (15/2), 29 pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19 estão na fila de espera por um leito de UTI.

Na rede particular, a taxa de ocupação dos leitos pediátricos mantém 100%. Já o número relacionado aos leitos adultos está em 76,76%. O total de UTIs covid na rede particular de saúde é de 145, sendo que 112 estão ocupadas e 33 vagas.

Dados da pandemia

Segundo o Boletim Epidemiológico da SES-DF mais recente, divulgado na tarde desta segunda-feira (14/2), o total de infectados na capital federal chegou a 662.020. Desde o início da pandemia, a SES contabiliza que mais de 589 mil são moradores do DF, 35 mil de Goiás, 8 mil de outros estados e 29 mil estão em investigação.

Em relação aos óbitos, 11.296 mil pessoas morreram por conta da doença na capital do país, desde o início da pandemia. Destas, 978 residiam em outro estado, sendo 840 de Goiás e 138 de outras localidades, ainda de acordo com o boletim divulgado pela pasta da saúde.