A pré-candidatura da assistente social e mestre em políticas públicas Keka Bagno ao governo do DF já tem o apoio de 16 dos 25 membros do diretório do PSol-DF. Ela está, assim, consolidando-se como o nome que vai representar o partido neste ano, na corrida pela sucessão do governador Ibaneis Rocha (MDB). Em 2018, Keka concorreu a vice na chapa do PSol, encabeçada pela professora Fátima Sousa. A legenda tratava-a como candidata a co-governadora. Atualmente, Keka Bagno é conselheira tutelar em segundo mandato, tendo sido a mais votada do DF em 2019. A pré-candidatura tem o apoio declarado do deputado distrital Fábio Felix e de Talita Victor, a candidata a deputada federal mais votada do partido. Keka é sacerdotisa de umbanda, militante feminista, do movimento negro e, também, uma das lideranças da campanha Despejo Zero. Se a candidatura se confirmar, Keka será a primeira mulher negra a disputar o Palácio do Buriti.
Solução rápida
Não deve demorar a decisão do União Brasil sobre a presidência do partido no DF. A expectativa é de que ocorra um desfecho na rivalidade entre Manoel Arruda e Alberto Fraga até o fim do mês. A solução é fundamental para a montagem da nominata do partido para a disputa de deputados federais e distritais.
Bombardeio
Em meio a tanto bombardeio, tudo o que Sergio Moro não precisava era de ainda ter de responder por declarações com tom nazista de um aliado, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP).
Flávia Arruda reúne cúpula
do PL-DF
A ministra Flávia Arruda, presidente do Partido Liberal no Distrito Federal, reuniu os principais nomes da legenda em um almoço de articulação política ontem, no Gama, região em que detém muitos votos. Participaram do encontro os distritais Agaciel Maia, Daniel Donizel e Roosevelt Vilela — que está no PSB. A deputada federal Bia Kicis, que deverá migrar para o partido em breve, também participou. O ex-distrital e administrador de Taguatinga Bispo Renato e o presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Gutemberg Fialho, são pré-candidatos a distrital. No menu, a nominata da legenda e estratégias eleitorais.
À Queima Roupa
Jean Lima, presidente da Codeplan
"A proporção de óbitos, atualmente, é muito inferior aos (números) de casos registrados. As observações indicam que existe, sim, uma relação entre a vacinação e a redução da mortalidade pela doença (covid-19)"
A Codeplan sistematizou os dados da Secretaria de Saúde e concluiu que houve queda na taxa de letalidade nesta terceira onda da pandemia. O que mostram os dados?
A taxa de letalidade, que corresponde ao número de óbitos por covid-19 em relação ao total de casos confirmados, foi de 1,6% na primeira onda e de 3,2% na segunda. Até o momento, nesta terceira onda, e segundo dados do Ministério da Saúde de 10 de fevereiro, registra-se uma letalidade de 0,13%.
Houve queda, também, na taxa de mortalidade?
A mortalidade na primeira onda foi de 82 óbitos por 100 mil habitantes. A segunda onda teve uma mortalidade de 106 óbitos por 100 mil habitantes. Atualmente, registra-se uma mortalidade de seis óbitos por 100 mil habitantes.
O que mais indicam os números?
Quando se observa a evolução por mês, a mortalidade aumentou em janeiro e fevereiro deste ano. Isso ocorreu em razão da nova variante ômicron, que aumentou o número de casos em 3.190% e de internações em UTI em 615%, comparando dezembro de 2021 com janeiro de 2022.
É possível concluir que as vacinas reduzem mortes?
É necessário frisar que as observações sobre a terceira onda são preliminares, uma vez que ainda está ocorrendo. E a causalidade entre vacinação e redução de mortes só pode ser aferida por epidemiologistas, considerando as especificidades das variantes do coronavírus. Entretanto, como temos apontado toda semana no Boletim Covid-19 que publicamos no site da Codeplan, a proporção de óbitos, atualmente, é muito inferior aos (números) de casos registrados. As observações indicam que existe, sim, uma relação entre a vacinação e a redução da mortalidade pela doença. Por isso, é muito importante que a população tome a vacina.