O Distrito Federal registrou uma redução no índice de infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, febre amarela, chikungunya e zika. Segundo dados do Levantamento Rápido de Índices Para Aedes aegypti (LIRAa), a média do Índice de Infestação Predial (IIP) na região caiu de 2% para 1,1%. A pesquisa feita pela Secretaria de Saúde é referente ao mês de janeiro e foi feita após vistorias em mais de 26 mil imóveis.
Conforme o levantamento, das 33 regiões administrativas do DF, 21 encontram-se em situação satisfatória, enquanto as outras 12 estão em alerta. As seis cidades que estavam na classificação vermelha no relatório de dezembro do ano passado, que significa risco de surto, conseguiram melhorar seu índice e subir para a zona amarela. Os locais em questão eram Planaltina, Sobradinho II, Park Way, Itapoã, Lago Sul e Lago Norte.
A definição do IIP é um número que reflete o percentual de imóveis com presença de larvas do mosquito entre os que foram vistoriados. Com isso, as localidades com uma taxa inferior à 1% estão no cenário verde, que representa cenário satisfatório, enquanto os números entre 1% e 3,9% estão em amarelo, em estado de alerta, e superiores a 3,9% estão em risco de surto, na classificação vermelha.
Sete regiões alcançaram o índice de 0. Foram elas: Riacho Fundo, SCIA/Estrutural, Cruzeiro, Candangolândia, Sudoeste/Octogonal, Núcleo Bandeirante e Águas Claras. Por outro lado, o número mais elevado foi registrado no Paranoá, com 3,7%, seguido por Varjão (3,67%) e Itapoã (3,45%).
Ainda assim, em 2022 o DF obteve um aumento de 251,3% dos casos prováveis de dengue em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde disponibilizado em fevereiro, a doença tem um comportamento sazonal, ocorrendo principalmente entre os meses de outubro a maio.
Desta forma, o LIRAa também disponibilizou uma série de instruções do que ser feito pelo cidadão, pelos profissionais de saúde e pelas empresas e órgão públicos no combate ao Aedes aegypti. Entre as orientações estão vistoriar semanalmente as residências, eliminar todo e qualquer recipiente que possa servir de criadouro para o mosquito, mobilizar a população e articular estratégias de prevenção.
Com informações da Secretaria de Saúde do DF*