Prisão

Policial que esfaqueou ex-namorado tenta se matar em cela de presídio

Rafaella Motta estava presa na Penitenciária Feminina do DF, no Gama, após esfaquear com um canivete o ex-namorado em novembro do ano passado

A policial civil do Distrito Federal, Rafaella Motta, 40 anos, presa por perseguir o ex-namorado e esfaqueá-lo com um canivete, foi encontrada com uma corda artesanal enrolada no pescoço dentro da cela que está na Penitenciária Feminina do DF (PFDF), localizada no Gama. Apesar da tentativa, Rafaella foi socorrida e passa bem.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF), o fato ocorreu no dia 2 de fevereiro, por volta das 12h. Rafaella foi imediatamente socorrida e atendida pela equipe da saúde da unidade prisional. A policial foi medicada e recebeu atendimento psicológico.

Depois do ocorrido, o caso foi registrado na 14ª Delegacia de Polícia (Gama) e a policial encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML). Os advogados de Rafaella preferiram não comentar o fato. “Não vamos nos manifestar, até porque deveria ser sigiloso”, destacaram.

Relembre o caso

A agente da Polícia Civil do DF Rafaella Motta esfaqueou o ex-namorado com canivete, no dia 28 de novembro do ano passado. Em agosto, a servidora teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por perseguir o ex e ficou na Colmeia, mas foi solta pouco tempo depois vindo a cometer o ataque.

Rafaella foi presa em 3 de agosto após invadir a Corregedoria da PCDF, no Departamento de Polícia Especializada (DPE), para tentar impedir o depoimento do ex-namorado. Três dias depois, ela teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por falsidade ideológica e coação.

Em 2018, a policial ameaçou um homem com quem namorava, segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A vítima relatou que conheceu a agente por meio de um aplicativo de relacionamento. Após desentendimentos entre o casal, o companheiro quis romper a relação, mas ela não aceitava o término e ligava insistentemente para ele.

Em 10 de março daquele ano, a agente esteve no endereço dele, onde ficou por várias horas e só saiu depois de a vítima aparecer e dizer que os dois poderiam se encontrar no dia seguinte. Ela foi condenada pela Justiça nesse processo e recebeu pena de restrição de direitos, podendo responder em liberdade.