Na coluna desse sábado, mencionamos no Painel o trabalho magnífico do grupo Moradores do Lago Sul, que conta com a participação de grande número de famílias que, tentando preservar o bairro e lutar por seus direitos e corrigir os erros ou falhas, desde 2016, luta contra interesses e projetos que se chocam com o plano original da região, o que deu a ele a nomenclatura mais óbvia do mundo: Setor Habitacional Individual Sul (SHIS) .
Uma das maiores preocupações do grupo é a criação das ciclofaixas nos acostamentos, colocando em risco ciclistas e trabalhadores que têm nas bicicletas o seu meio de transporte ou de prática de exercícios físicos e treinamentos. Mesmo com imagens de bicicletas impressas no asfalto, essa "maquiagem" improvisada não evita acidentes e vidas ceifadas ao longo dessas ciclofaixas, que jamais deveriam existir. Ao circular pelo Lago Sul, encontramos homenagens póstumas com bicicletas pintadas de branco.
Por isso, hoje, em nosso segundo Recadinho do ano, resolvemos exibir aqui as matérias veiculadas nesta coluna, em 28 de agosto de 2011, 28 de abril de 2013, 8 de dezembro de 2013, 15 de janeiro de 2015 e 7 de maio de 2017, que poderão ser conferidas, ao vivo, no Cedoc deste jornal.
A exemplo do que aconteceu no Eixo Monumental e na Esplanada dos Ministérios, além dos prometidos (e realizados) 600 quilômetros de ciclovias sobre canteiros em todo o DF, pelo governo Agnelo Queiroz, sugerimos que o mesmo acontecesse nos lagos Sul e Norte, com inteligente sugestão de construção de ciclovias nos canteiros centrais, guardando as medidas e normas-padrão, sem abater nenhuma árvore, inclusive fazendo as pistas "mergulharem" sob os retornos, para não conflitarem ciclistas e motoristas, nem colocá-los em risco, ao atravessarem de um canteiro para o outro (fotos).
Observem as fotos, aqui expostas, e acreditem que todo este trabalho foi feito pensando nos ciclistas que, infelizmente, são obrigados a "invadir" acostamentos, a serem desrespeitados por motoristas e por absoluta falta de espaço onde possam pedalar sem o perigo que os ameaça a cada metro dessas ciclofaixas.
É isso. Tão simples quanto viável, bonito e digno de uma capital moderna e premiada pela qualidade de vida, como Brasília.