"Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus/De Van Gogh e dos Mutantes/De Caeta no e de Rimbaud/E o Eduardo gostava de novela/E jogava futebol-de-botão com seu avô"
Quem diria que Eduardo, retratado na música de Renato Russo como um adolescente como qualquer outro dos anos 1980 em Brasília, se tornaria um diplomata com um vasto currículo e missões importantes mundo afora. Essa é a história de Fernando Coimbra, casado há mais de quatro décadas, com Leonice Coimbra, a artista plástica Leo Coimbra. Ela não fez medicina, como a Mônica, mas com certeza admira Van Gogh. Esse é o casal que inspirou Renato Russo na famosa composição de quatro minutos, cuja história de amor é contada no filme de René Sampaio, sucesso nas telas dos cinemas nesse começo de 2022. Leo era grande amiga do líder da Legião Urbana, e ele conviveu com a filha do casal, Nina Coimbra, quando criança. Mas há muitas diferenças na vida real. Aos 63 anos, a artista plástica é menos de dois anos mais velha que o marido, que completa 62 em junho. Eles também têm personalidades diferentes das retratadas na música. Mas realmente, pelo que os amigos contam,
se completam como "feijão com arroz".
Enteado de Leda Collor
Fernando Coimbra, o Eduardo da música, fez carreira na diplomacia, como o pai, o embaixador Marcos Coimbra, que foi secretário-geral da Presidência da República entre 1990 e 1992, no governo do presidente Fernando Collor, de quem era cunhado. Dono do instituto Vox Populi, Coimbra, que morreu em 2013, foi casado com Leda Collor, a irmã mais velha de Collor. Fernando Coimbra não era parente de sangue do ex-presidente, que sofreu impeachment em 1992. Era filho do primeiro casamento do embaixador.
Embaixador no México
Na diplomacia, Fernando Coimbra, bacharel em Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB), chegou a vários postos. No ano passado, foi nomeado para a embaixada do Brasil no México pelo presidente Jair Bolsonaro. Antes serviu na embaixada em Washington de 1991 a 1994, em Quito de 1994 a 1998, na Missão junto à ONU em Nova York de 2000 a 2004, em Nova Delhi de 2004 a 2007, em Lisboa de 2010 a 2011, e em Nairóbi de 2018 a 2021.
Taxas de mortalidade e letalidade por covid-19
caem no DF
Levantamento da Codeplan, com base em dados estatísticos da Secretaria de Saúde, comprovam que a vacinação realmente reduziu a gravidade da pandemia no Distrito Federal. Na primeira onda, a taxa de mortalidade, que mede o número de mortes em relação à população, foi de 81,6 por 100 mil habitantes. Já a de letalidade, que afere quantas pessoas chegaram a óbito entre as que desenvolveram a doença, foi de 1,6%. Na segunda onda, a mortalidade chegou a 106,2 e a letalidade, 3,2%. Agora, com a ômicron, os números são bem diferentes: 2,6 e 0,1% respectivamente. Os hospitais estão lotados porque o número de contaminações é alto, mas proporcionalmente menos
pacientes perdem a vida.
Vacinação muda
Na avaliação do presidente da Codeplan, Jean Lima, os dados são autoexplicativos. "Somente com a vacinação da população é que vamos superar a pandemia da covid-19. Ano passado observamos o impacto da vacinação na economia, atingimos em dezembro de 2021 o menor índice de desemprego dos últimos seis anos. Agora, com a variante ômicron, apesar do número recorde de casos, a mortalidade é a menor registrada até o momento".