PANDEMIA

Em janeiro, casos de covid-19 no Distrito Federal subiram 3.190%

Aumento ocorreu entre dezembro do ano passado e janeiro de 2022. Letalidade da doença passou de 3,2%, no pico de 2021, para 0,1%

As infecções por covid-19 no Distrito Federal cresceram 3.190%, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. É o que aponta um informe da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), divulgado nesta terça-feira (1º/2). Na comparação entre o mês passado e janeiro de 2021, o aumento foi de 198%. Apenas no primeiro mês deste ano, as infecções subiram 1.483%. Acesse o estudo da Codeplan na íntegra

O documento da Codeplan foi elaborado com base nos dados da Secretaria de Saúde do DF. Os casos ativos da doença — ou seja, o total de infectados descontados a soma de pacientes recuperados e os óbitos — passou de 2.028, em 3 de janeiro de 2022, para 50.657 no último dia do mês, crescimento de 2.398%.

Desde novembro de 2021, a secretaria passou a divulgar os boletins epidemiológicos apenas em dias úteis. Portanto, os primeiros dados disponíveis no mês passado foram divulgados no dia 3. No mesmo intervalo, a taxa de transmissão do vírus cresceu 72%, passando de 1 para 1,58.

Mortes

Como resultado da vacinação, a letalidade da doença diminuiu consideravelmente quando comparados os picos da pandemia em 2020 e 2021 com o primeiro mês de 2022. Segundo a Codeplan, a letalidade passou de 1,6% no ano retrasado para 3,2% em 2021. Em janeiro de 2022, a taxa ficou em 0,1%.

Para fazer as análises, a companhia usou os maiores números registrados em cada onda. Em 2020, o período considerado foi de maio a agosto; e em 2021, de fevereiro a abril. Os cálculos utilizaram, para a onda atual, os dados de 24 de dezembro a 31 de janeiro.

A Secretaria de Saúde do DF define a letalidade como a proporção de mortes entre todos os casos confirmados da doença.

Hospitalizações

No intervalo de 3 a 31 de janeiro de 2022, a taxa de ocupação dos leitos públicos nas unidades de terapia intensiva (UTI) cresceu 538%. Na enfermaria, o índice subiu 329%. Quanto às internações nas unidades de cuidados intermediários (UCI), o aumento foi de 8%.

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