A mulher assassinada em frente à Papelaria ABC, na quadra 2 do Setor de Indústrias Gráficas, tem 51 anos. Policiais militares com quem a reportagem conversou no local do crime revelaram que a vítima foi morta pelo ex-genro, que a teria seguido por 26 km até cometer o crime.
Os PMs que estão no local informaram que o criminoso a seguiu de São Sebastião até o SIG, onde a matou. O homem atacou a vítima com um facão. Integrantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestaram os primeiros socorros, informaram que a mulher recebeu três golpes na cabeça, um na axila e teve uma mão e dedos decepados.
Quando os médicos chegaram, a vítima ainda estava viva mas, pela gravidade dos ferimentos, o óbito foi atestado ainda no local do crime.
Uma testemunha, que não quis se identificar, disse que viu o suspeito atacando a mulher por trás e que tudo aconteceu de forma rápida. "Foi covardia, o cara bateu com raiva mesmo, não foi roubo. Deu para ouvir o barulho, achei até que era uma barra de ferro, no início, mas, depois, deu para ver que era faca", afirmou. "Ele estava de boné, máscara e um casaco. Depois que atacou a mulher, ele largou o facão e saiu correndo para o rumo do Eixão", detalhou a testemunha. Ainda segundo a polícia, o suspeito teria sido visto na Rodoviária e no Gilberto Salomão após o crime. A Polícia Civil do DF, assim como a Polícia Militar, investigam o paradeiro do homem.
Segundo a polícia, o homem estaria dentro do ônibus quando ligou para a ex-mulher, com quem teria vivido um relacionamento de cinco meses, e disse que mataria a sogra. A filha teria ligado para mãe e o suspeito tomou o celular, confirmando que a mataria. De acordo com o major porta-voz da PM, se alguém tivesse ligado para a polícia, teriam pego o autor antes do crime. Ainda segundo a polícia, o homem tem várias passagens enquadradas na Lei Maria da Penha.