O velório do fotojornalista Dida Sampaio ocorreu nesta segunda-feira (28/2), às 9h, no cemitério Campo da Esperança. Amigos e familiares e colegas de profissão compareceram à Capela 7 do local para prestar as últimas homenagens.
Apesar da saudade, o legado de Sampaio no jornalismo foi exaltado. Os presentes trajavam vestes brancas parar homenagear Dida, além dos que preferiram estampar o rosto do amigo em camisetas.
José Roberto, fotógrafo e colega de profissão de Sampaio contou dos momentos partilhados no jornalismo. "Qualquer que fosse a pauta, ele trazia uma mensagem do bem. Era uma cara mega profissional e dedicadíssimo. Minha inspiração", admitiu.
O secretário de Cultura do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues, que foi diretor no jornal Estado de S.Paulo e chegou a trabalhar com Dida nos anos 90, também foi se despedir. Ele comentou as virtudes.do profissional. "O Dida deixa um legado importante. Por meio dele nós aprendemos a ver o mundo de uma maneira diferente. O olhar fotográfico dele era muito inteligente e deixa pra nós uma lição de vida, como um companheiro, um amigo.
Cortejo
Por volta das 10h, balões brancos foram distribuídos para os cerca de 180 convidados, que seguiram até o local de sepultamento. No momento, foi feito um discurso de homenagem ao fotógrafo.
O sobrinho e a filha de Dida discursaram e falaram sobre postura de eterno aprendizado mantida por ele, além da dedicação ao trabalho e do carinho pelo que amava.
O filho de Dida Sampaio, ao Correio, falou da dor do momento, mas garantiu que ele não será esquecido. "Ele continuará vivo em nossos corações. Permanecerá para sempre, assim como sua obra e seu propósito. Onde passou, ele semeou na vida das pessoas. A presença de todos, colegas, parentes e amigos é algo descomunal, e faz jus ao que ele deixou, disse emocionado.
As palavras finais foram proferidas pelo jornalista e colega de profissão Léo Lencio: "Dida é um vencedor". Os presentes, alguns em prantos, aplaudiram as palavras por cerca de 3 minutos e soltaram os balões brancos nos céus do cemitério.
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O fotojornalista Dida Sampaio, de 52 anos, deixa esposa e três filhos Arquivo Pessoal -
O fotojornalista Dida Sampaio, de 52 anos, deixa a esposa e duas filhas Ana Dubeux/CB/D.A Press
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