Tráfico interestadual

Mulher é presa no Aeroporto JK ao desembarcar com 8kg de droga em mala

A droga é conhecida como "supermaconha" e foi avaliada em R$ 250 mil. Em 10 dias, essa é a segunda maior apreensão de drogas efetuadas pela Receita Federal e PF

Darcianne Diogo
postado em 24/02/2022 21:39
Agentes da Receita identificaram algo estranho na mala da passageira no raio-X -  (crédito: Receita Federal/Divulgação)
Agentes da Receita identificaram algo estranho na mala da passageira no raio-X - (crédito: Receita Federal/Divulgação)

Uma mulher, de 54 anos, acabou presa no Aeroporto de Brasília, na manhã desta quinta-feira (24/2), depois de ser flagrada com mais de 8kg de maconha gourmet escondida dentro de uma mala. A Receita Federal e a Polícia Federal (PF) foram as responsáveis pela apreensão e prisão.

A passageira chegou a Brasília, em um voo vindo de Manaus, para uma rápida conexão a caminho do Rio de Janeiro. Ao passar pelo raio-X, os agentes da Receita que atuam com apoio do cachorro farejador Bruce, notaram um objeto suspeito dentro da bagagem. A equipe, então, acionou a PF, que conseguiu identificar a dona da mala e detê-la prestes a embarcar para o destino final.

Os servidores aduaneiros e os policiais federais abriram a mala e localizaram um fundo falso que escondia três pacotes plásticos contendo tabletes de maconha envoltos em papel carbono, totalizando 8,3kg. A droga é conhecida como “supermaconha”, "colombinha", "colombian gold", "creepy", entre outros, e foi avaliada em R$ 250 mil.

A suspeita recebeu voz de prisão e foi conduzida à Superintendência Regional da Polícia Federal para a instauração do inquérito policial, que irá apurar a prática do crime de tráfico interestadual de drogas, cuja pena varia de 5 anos e 10 meses a 25 anos de reclusão.

Outro caso

A apreensão desta quinta-feira é a segunda maior do tipo nos últimos 10 dias, no Aeroporto Internacional de Brasília. Em 15 de fevereiro, mais de 16kg de skunk foram encontrados na mala de uma mulher.

Para despistar a fiscalização, ela embalou os entorpecentes em mostarda, para que que os cães farejadores não identificassem a droga. A maconha foi avaliada em R$ 1,2 milhão.

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