Paulo Henrique Veiga deu início a uma nova jornada em outro plano. Deixou a arquitetura e urbanismo do Distrito Federal em luto. A luta pela liberdade, democracia e dignidade humana perde um soldado. Ficam os seus discípulos e sua história de resistência.
A cerimônia de despedida de Paulinho reúne amigos e parentes na capela 6 do Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, entre 11h e 13h, desta quinta-feira (24/2). Depois, o corpo dele segue para a cerimônia de cremação. Paulinho se foi cercado por familiares. Travou com coragem a luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
Segundo amigos contemporâneos de Paulinho na Universidade de Brasília, ele teve “um papel fundamental como representante estudantil, na realização do Bandejinha, que sem a sua tenacidade não teria existido e resistido tanto tempo e na preparação de todos os atos que levaram à greve de 77.” Foi expulso naquele ano. Matriculou-se, então, no curso de Arquitetura em Goiânia e participou da criação do PT de Goiás.
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