ÓBITO

Delegado descarta violência contra bebê morto nesta sexta (18/2) em Ceilândia

Policiais que cuidam do caso acreditam que o recém-nascido morreu sufocado enquanto os pais dormiam. Laudo do IML deve sair na próxima semana

Marilene Almeida*
postado em 18/02/2022 21:33
 (crédito: Pixnio/Reprodução)
(crédito: Pixnio/Reprodução)

Um bebê de aproximadamente 2 meses morreu nesta sexta (18/2), após uma parada cardíaca em Ceilândia. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar (CBM-DF) foram acionadas e tentaram reanimar o menino por, aproximadamente, 30 minutos. Mas sem sucesso.

Capitão do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Paulo Borges informou que, apesar de todo o empenho da Samu, a criança já estava sem sinais vitais quando chegaram. “Não ficou claro o que fez com que ela tivesse a parada cardíaca. A Polícia Civil foi solicitada para o local e o laudo para saber a verdadeira causa da morte ainda não foi levantado, e nem os familiares deram hipóteses. Aguardamos o laudo”, informou.

O caso aconteceu na QNP 32, conjunto R. Segundo o CBMDF, os militares foram acionados para uma ocorrência de uma parada cardiopulmonar. O Correio apurou que, no hospital, o médico não constatou fraturas no bebê. A PCDF aguarda o laudo para desvendar a causa da morte.

Delegado-adjunto Vander Braga, da 23 DP de Ceilândia, está cuidando do caso e descarta violência por parte dos pais para com a criança. “Foi realizada uma série de raio x para detectar qualquer tipo de maus-tratos ou morte violenta, mas a hipótese foi descartada, pois nada no corpo da criança foi encontrado.

De acordo com vizinhos do casal, eles brigavam, mas nada que envolvesse o bebê. A perícia preliminar encontrou manchas roxas no recém-nascido, mas tratava-se de livores cadavéricos – coloração que aparece nas regiões mais baixas do cadáver, em consequência da deposição do sangue. A criança foi encontrada, provavelmente, após quatro ou cinco horas do óbito, inclusive já estava rígida. A suspeita é que a criança morreu sufocada enquanto os pais estavam dormindo”, concluiu o delegado.

Não foram encontrados evidências materiais para investigação de maus-tratos por parte dos pais para a criança. Um inquérito foi instaurado pela 23 DP, e o laudo do IML deve sair na semana que vem.

*Estagiária sob a supervisão de Adson Boaventura

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