Foram concedidos em 1ª instância ou por escritura extrajudicial no Distrito Federal (DF) 5.469 divórcios em 2020. É o que diz a pesquisa Estatísticas do Registro Civil do IBGE. Isso representa queda de 18,8% em comparação com 2019, quando foram concedidos 6.740. Apesar disso, o número de divórcios por escritura aumentou em 5,8%. Em 2019, foram 2.092 processos; em 2020, 2.213.
Os dados mostram que, no DF, também houve diminuição da média de tempo de união dos casais divorciados, em comparação com 2010. Naquele ano, a data da escritura era de 14,2 anos. Já em 2020, diminuiu para 12,2 anos. Desses, 54,6% foram de uniões que duraram menos de 10 anos.
Outro mudança se deu em aspectos relacionados à idade dos casais. A média de idade dos cônjuges no momento do divórcio aumentou 1,3 anos entre 2010 e 2020. As mulheres saíram de 38,9 anos para 40,2. Já os homens saíram de 41,9 anos para 43,2.
Outro aspecto importante da pesquisa diz respeito aos filhos dos casais que se divorciaram. No DF, 2.085 processos em 1° instância envolveram famílias com filhos menores de idade. 94% das famílias possuíam até dois filhos menores de idade. Em 2020, o total de crianças e adolescentes envolvidos em processos de divorcio foi de 3.012.
Além disso, em grande parte dos casos (90%) de divórcios concedidos em 1ª instância ou por escritura envolveu regime de comunhão parcial de bens. Em 2010, a porcentagem estava em 87,51%. Os casos de comunhão universal não representaram número significativo de casos, ficando em 8,13% em 2010 e 3,68% em 2020
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