O Distrito Federal teve 3.287 casos confirmados de dengue, entre 2 e 29 de janeiro de 2022, segundo a Secretaria de Saúde do DF. O número representa um aumento de 99,2% em relação ao mesmo período do ano passado, onde 2.687 casos prováveis foram registrados, chegando a um quantitativo 211% maior.
Em termos de incidência por 100 mil habitantes, a taxa acumulada em quatro semanas foi de 313,13 casos na região de Vicente Pires. Depois aparecem Sobradinho I (186,89), São Sebastião (177,6), Sobradinho II (148,18) e Lago Norte (129,29. As Regiões Administrativas com menor registro foram Santa Maria (17,02) e Gama (18,79). Dois casos graves foram notificados e não houve confirmação de óbitos, como ocorreu no ano anterior.
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, afirmou que a covid-19 fez diminuir as ações de prevenção ao longo de 2021, pois havia restrições para os agentes entrarem nos domicílios. “A dengue espalhou-se no país inteiro, a população precisa ajudar fazendo a sua parte”, afirmou.
Recorte positivo
A boa notícia foi a redução da infestação pelo Aedes aegypti no mês de janeiro. O Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) mostrou que a contaminação está em queda, o que trará consequência positivas para a sociedade.
Isso porque o estudo mostrou a redução do número de larvas. “É o primeiro ponto de resposta que a Secretaria está dando. A gente está acabando com a prole desses mosquitos para que não haja disseminação”, explicou Divino.
No início de dezembro, a pasta responsável contratou 500 novos Agentes de Vigilância Ambiental para reforçar a atividade. Agora, o planejamento é diversificar as ações de combate, com foco no extermínio de larvas. Os serviços hospitalares também se mobilizaram para ampliar a atenção aos pacientes contaminados.
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