DESCAMINHO

Operação da PF apreende R$ 4 milhões em celulares, no Aeródromo de Brasília

Coordenada pela Polícia Federal, ação terminou com dois homens presos em flagrante e 400 aparelhos recolhidos. Dupla é acusada de comercializar produtos eletrônicos em quantidade superior ao limite legal e sem a devida documentação

Rafaela Martins
postado em 11/02/2022 19:19 / atualizado em 11/02/2022 19:49
Ação ocorreu em parceria com Receita Federal, Anac e outras polícias -  (crédito: Polícia Federal/Divulgação)
Ação ocorreu em parceria com Receita Federal, Anac e outras polícias - (crédito: Polícia Federal/Divulgação)

A Polícia Federal prendeu em flagrante dois homens por crime de descaminho — introdução de mercadoria estrangeira no território nacional, em quantidade superior ao limite legal e sem a devida documentação fiscal. A prisão ocorreu na tarde desta sexta-feira (11/2), no Aeródromo de Brasília, também conhecido como Aeródromo Botelho, em São Sebastião. 

Com os suspeitos, os policiais recolheram 400 aparelhos celulares, mercadoria avaliada em, aproximadamente, R$ 4 milhões. A operação ocorreu em parceria com as polícias Militar e Civil do Distrito Federal, com a PM de Goiás, com a Receita Federal e teve apoio da Agência Nacional de Aviação Civil.

Operação conjunta apreende 400 celulares no Aeródromo de Brasília
Operação conjunta apreende 400 celulares no Aeródromo de Brasília (foto: Reprodução/Polícia Federal)

Além dos produtos ilegais, os agentes apreenderam um avião monomotor e um veículo encontrado no local. Os suspeitos foram levados à Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal, em Brasília, para cumprimento das "medidas cabíveis". Se condenada, a dupla pode pegar até oito anos de prisão.

Aeródromo Botelho

Em 2013, o Correio detalhou com exclusividade um esquema milionário que ocorria no Aeródromo Botelho. A demanda por espaços para pousos, decolagens e para guardar aeronaves impulsionou o negócio. No entanto, o terminal privado foi construído em uma antiga fazenda, na área rural de São Sebastião, em um local que deveria se destinar a atividades agrícolas.

A pista, às margens da BR-251, tem 1.750 metros, quase o equivalente ao espaço para pousos e decolagens do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Empresários, políticos e fãs de aviação costumam dividir esse espaço, que fica em uma área de quase mil hectares.

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