Proteção

Live vai discutir como ajudar os animais que sofrem maus-tratos

Aberta ao público, live vai debater sugestões de como amparar pets que se encontram nessa situação. Evento é promovido pelo Instituto Brasília Ambiental

Bernardo Guerra*
postado em 07/02/2022 15:28 / atualizado em 07/02/2022 15:28
 (crédito: Viola Júnior/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Viola Júnior/Esp. CB/D.A Press)

Nesta quarta-feira (9/02), o Instituto Brasília Ambiental promoverá uma reunião acerca de propostas de destinação de cães e gatos que foram ou são vítimas de maus-tratos. Aberta à população, a discussão será a partir das 9h30, no formato virtual, com transmissão pelo canal do instituto no YouTube.

O objetivo é coletar sugestões de entidades da sociedade civil organizada para a futura edição de uma proposta de gestão compartilhada de local temporário para cães e gatos do Distrito Federal apreendidos pela fiscalização do órgão por estarem sofrendo maus-tratos.

Os auditores do Brasília Ambiental afirmam que o encaminhamento adequado desses animais é um dos grandes problemas enfrentados. Para a fauna fora do âmbito urbano, existem as unidades do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), mas animais domésticos ainda não possuem um modelo similar de proteção para si.

O coordenador do grupo de trabalho do Brasília Ambiental sobre destinação de animais domésticos apreendidos em situação de maus-tratos, Rodrigo Santos, reforçou que no DF não há uma entidade que possa recepcionar esses animais sem condições de permanecer com os tutores, uma vez que já estavam em situação degradante. O coordenador comenta também que uma parceria com Organização da Sociedade Civil (OSC), para que pudesse recebê-los e promover uma adoção responsável, por meio de campanhas, ajudaria nessa questão.

Parceria

No decorrer do evento, um panorama preliminar de operacionalização será apresentado, juntamente com uma projeção sobre o funcionamento de uma possível parceria entre o setor público e a OSCs, para gestão de local temporário de destinação de cães e gatos.

Os pontos a serem discutidos são a destinação de cães e gatos, legislação para operacionalização da parceria, critérios para concorrer a um possível edital e expectativas do instituto sobre a OSC parceira.
A proposta não prevê a construção de um abrigo público pelo setor público, mas a utilização do aparato da organização social.

Após apresentação dos temas, a discussão será aberta ao público para sugestões ou dúvidas. Cada participante terá um tempo determinado para formular sua pergunta ou sugestão.

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