Deputado distrital Leandro Grass deixa Rede e se filia ao PV

Acordo com nova sigla vinha sendo costurado há um tempo e foi concluído na noite de domingo (6/2), com a decisão do parlamentar em se filiar a uma nova sigla para a disputa do Buriti em 2022

Pablo Giovanni*

postado em 07/02/2022 10:09 / atualizado em 07/02/2022 13:10

Leandro Grass é pré-candidato ao palácio do Buriti - (crédito: Arthur Menescal/Esp. CB/D.A Press)

O deputado distrital Leandro Grass anunciou a saída do partido Rede Sustentabilidade na noite de domingo (6/2). O parlamentar — que se elegeu a distrital pela antiga sigla —, em carta divulgada nos canais de comunicação, comunicou que se filiou ao PV e continuará pelo partido à pré-candidatura ao Palácio do Buriti. A intenção do parlamentar em migrar para uma outra sigla já havia sido antecipada anteriormente em janeiro pela jornalista Ana Maria Campos, da coluna Eixo Capital, do Correio Braziliense.

Na carta aberta, o parlamentar agradeceu o apoio dos filiados durante toda a trajetória e convivência dentro da sigla e, para “construir uma frente progressista que derrote o grupo político de Ibaneis Rocha em outubro”, decidiu sair da sigla. O parlamentar ainda desejou sorte ao pré-candidato pela Rede ao governo do estado do Espírito Santo, Audifax Barcelos, e ao senador Randolfe Rodrigues, que ainda não se decidiu se irá se candidatar a governador do estado do Amapá ou aceitar o convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para coordenar a equipe de campanha para as eleições presidenciais de 2022.

“Minha caminhada partidária continua agora no Partido Verde. Desde já agradeço a acolhida, a abertura e a disposição que suas lideranças estão empregando na construção de um projeto ousado e inovador para o Distrito Federal. Anima-me ver tanta energia na congregação de partidos, organizações, lideranças para devolver a esperança ao nosso povo. Vamos em frente”, diz o comunicado. 

Sigla de Grass apoiará Lula

Ainda em dezembro de 2021, presidentes regionais do Partido Verde sinalizaram positivamente para a criação de uma federação com o PSB, PCdoB e PT em um cenário nacional. O partido também aprovou à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República. Apesar do acordo ter sido costurado pelos presidentes regionais da sigla, ainda não está decidido se haverá a criação de uma federação no Distrito Federal. O PT aguardará a evolução dos debates entre os partidos no plano nacional. No DF, o ex-deputado distrital Geraldo Magela e a diretora do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa, demonstram interesse em se candidatar ao GDF pelo PT.

Ainda dentro do cenário para pré-candidaturas ao GDF em 2022 está o ex-secretário de educação do DF, Rafael Parente (PSB) — sigla que também faz parte da federação nacional entre os partidos — e que conta com o apoio do ex-governador do DF, Rodrigo Rollemberg, que também é integrante da sigla, além de Izalci Lucas (PSDB), atual senador do DF no Senado. O governador Ibaneis Rocha (MDB) pretende se reeleger, mas não escolheu ainda quem ocupará a função de vice. 

*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel