Cenário

Correio Braziliense
postado em 05/02/2022 06:00

"Há diversas variáveis da economia que interferem na construção civil, como inflação elevada, custos de gasolina e frete altos, além da taxa de câmbio para importar materiais e da incerteza em relação à pandemia da covid-19. Tudo isso gera crescimento dos custos, porque, com a falta de controle da inflação pelo governo federal, os sindicatos e funcionários vão tentar recompor os salários, aumentando os valores para os empresários. Apesar disso, como 2022 é um ano eleitoral, haverá aceleração na conclusão de obras inacabadas.

Este ano será melhor que 2021 para a construção civil, mesmo que não haja tanta demanda específica em 2022, porque ainda há muitos contratos antigos em vigor, de muitas pessoas que, durante a pandemia, quiseram mudar para imóveis maiores. A atividade do setor está em níveis aceitáveis.

Existem ferramentas para a construção civil cujos custos baixam a cada ano. O empresário tem de continuar focando na parte de dados e informática, que dá grande sustentabilidade para a construção civil, principalmente na questão ambiental, que hoje em dia é um diferencial, como as fontes de energias renováveis."

Riezo Almeida, economista e coordenador de graduação em economia, gestão pública e financeira do Centro Universitário Iesb

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