Parlamentares defendem adoção do passaporte de vacina durante sessão da CLDF

Deputados distritais defenderam a vacinação e sugeriram que a casa legislativa viesse a utilizar o passaporte vacinal. Parlamentares também comentaram a atual situação do DF em relação à covid-19

Bruna Lessa*

postado em 04/02/2022 10:11 / atualizado em 04/02/2022 10:30

Sessão da CLDF foi marcada por discussões sobre a pandemia - (crédito: Hugo Barreto/Esp. CB/D.A Press)

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) retomou os trabalhos na última terça-feira (1°/2) e estampou diversos noticiários após um dos deputados discursar sem máscara no plenário e testar positivo para covid-19 no dia seguinte. Tendo em vista os últimos acontecimentos e o aumento de casos por infecção de covid-19, deputados distritais sugeriram, em sessão ordinária, na quarta-feira (2/2), que a casa viesse a adotar o uso do passaporte vacinal.

Durante a sessão, parlamentares também defenderam a vacinação e reforçaram a importância das medidas de segurança. Chico Vigilante (PT) disse que faltou planejamento por parte do Governo do Distrito Federal (GDF) para lidar com a terceira onda de covid-19. Fábio Felix (Psol) criticou aqueles que “espalham mentiras sobre a vacina” e falou sobre a reivindicação de donos de bares e restaurantes do DF que querem que o passaporte de vacina seja exigido.

Outra parlamentar que se posicionou a favor da adoção da medida foi Arlete Sampaio (PT), que ainda sugeriu a redução do número de pessoas nos ambientes da Câmara Legislativa. Leandro Grass (Rede) argumentou que acha estranha a gestão da pandemia do DF, “parece decisão pensada deixar os leitos de UTI sobrecarregados”, o que, de acordo com ele, seria um motivo para justificar mais gastos e contratações de empresas.

Taxa de transmissão no DF

Houve uma queda na taxa de transmissão de covid-19. De acordo com a última atualização do Boletim Epidemiológico, o número caiu para 1,19, antes estava em 1,2. Esse índice mede a reprodução da pandemia e o resultado indica que 100 pessoas com a doença podem infectar outras 119. O ideal é que o valor permaneça abaixo de 1.

Mas, mesmo com a pequena queda, o registro de casos continua em alta. Com a atualização, o número total de brasilienses infectados chegou a 625.031, desse número 558.048 (89,3%) são considerados recuperados e 11.2018 (1,8%) vieram a óbito.