Um homem de 20 anos, que dirigia sem carteira de motorista, foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na noite dessa terça-feira (25/1), em Ceilândia, após atropelar um jovem e fugir sem prestar socorro. O caso ocorreu por volta das 20h35, na QNP.
Segundo a PMDF, a equipe de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) recebeu informações sobre um atropelamento nas proximidades durante patrulhamento na região. Testemunhas afirmaram aos policiais que o motorista de um Fiat Uno branco havia fugido do local em alta velocidade.
Com as características passadas, a equipe avistou o veículo, que, ao ver a viatura, tentou fugir e foi perseguido pelos policiais por cerca de sete minutos. De acordo com a PMDF, o condutor só parou porque colidiu com outro carro. O homem, que não apresentava sinais de embriaguez, foi preso em flagrante e levado à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).
Ao Correio, a polícia repassou que a vítima, cuja idade não foi revelada, foi socorrida pela própria mãe e levada ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), com múltiplas faturas.
Memória
Vinícius Couto Farago, 30 anos, é acusado de atropelar e matar um jovem, 25 anos, no Guará 2. A vítima estava desaparecida desde o domingo da semana passada (16/1), dia do acidente.
O caso ocorreu por volta das 23h30. Uma testemunha relatou à polícia que lanchava em uma hamburgueria do Guará quando uma mulher passou de carro e avisou que um Fusca branco estava estacionado na QE 40 após se envolver em um atropelamento de pedestre.
Ainda em depoimento, a testemunha relatou que o motorista havia fugido sem prestar socorro e estaria em uma distribuidora de bebidas. Vídeo obtido com exclusividade pelo Correio mostra o autor segurando uma garrafa de bebida e saindo a pé, em direção à QE 28.
Saiba Mais
Vinícius também é morador do Guará e, em entrevista, contou que se apresentou na delegacia e tentou buscar informações sobre a vítima. “Me coloquei à disposição tanto da DP, quanto do hospital para qualquer coisa’.
Questionado sobre o motivo de ter fugido do local do acidente, o gerente afirmou que sentiu medo. “No momento, fiquei assustado, com medo de ser linchado porque veio um pessoal correndo e, por isso, fugi”, esclareceu.