Conhecer para preservar: voluntários ajudam no mapeamento de nascentes

Voluntários participam de projeto que promove educação ambiental para população que ajuda no mapeamento de nascentes na bacia hidrográfica do Lago Paranoá

O Distrito Federal possui aproximadamente 10 mil nascentes, verdadeiro patrimônio hídrico que garante o abastecimento interno da capital federal e alimenta as duas principais bacias do país, a do Tocantins e a do Paraná. Aos poucos, a população tem conhecido essa importância e participado de iniciativas de preservação, como o projeto Arco das Nascentes do Paranoá, uma parceria socioambiental entre o Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (CIRAT) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). A iniciativa mobiliza os moradores dos arredores das áreas produtoras de água no DF para auxiliarem no mapeamento e sinalização dessas regiões, além de oferecer educação ambiental para a comunidade.

Suzana Dias, 62 anos, auditora de controle externo aposentada do TCDF, é moradora do Sudoeste e ficou animada quando conheceu o projeto. Ela decidiu participar para atuar de forma mais ativa na comunidade. "Mapear e depois preservar as nascentes é garantir o abastecimento de água para a cidade, é preservar a flora e a fauna, é melhorar a umidade da região", destaca.

Ela está entre os 100 voluntários que participam, hoje, de um módulo de formação que pretende ir à campo para ajudar no mapeamento das áreas do Bálsamo de cima, Bálsamo de baixo, Córrego do Tamanduá, MI 13 Lago Norte, Barragem, Córrego Manoel Francisco (QI 28/Ermida), Parque Copaíbas, QL 24 e 26, Córrego Rasgado, Córrego Canjerana, QI 19 e QI 17, que são áreas produtoras de água dentro da bacia hidrográfica do Lago Paranoá.

Suzana espera aprender muito no curso e trocar experiências com os colegas que estarão presentes na ação. Ela garante que vai disseminar aos amigos o resultado da atividade, na certeza de que alguns vão se unir ao projeto em ações futuras.