Policiais civis da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) prenderam, nesta sexta-feira (21/1), o acusado de torturar, esfaquear e carbonizar o corpo do líder religioso Anderson Elias Bonfim, de 59 anos. Mais conhecido como Pai Jorge de Ogum, o homem, após ser morto, teve o corpo jogado em uma estrada de terra, na região do Mestre D’Armas, em Planaltina (DF), em 11 de janeiro. O caso é investigado como latrocínio (roubo seguido de morte) e o autor do crime seria amigo próximo de Anderson.
Anderson administrava um centro espírita em Planaltina e, segundo as investigações, o suspeito era frequente assíduo do local e amigo pessoal dele. Ao Correio, o delegado-adjunto da 16ª DP, Eduardo Chamon, explicou que os dois andavam sempre juntos e o suspeito, inclusive, dirigia para Anderson e o levava aos lugares. Os dois também chegaram a morar juntos por um tempo.
No decorrer da apuração, os investigadores tiveram um ponto chave para elucidar a autoria do crime: a localização do carro da vítima, um I30. “Com a localização do veículo, chegamos até uma pessoa, em Taguatinga, que nos informou que acabara de trocar o carro em um negócio, o qual foi repassado ao autor”, detalhou Chamon.
Com as informações, os policiais identificaram o responsável pelo assassinato. Após deferimento do mandado de prisão temporária, os agentes prenderam o autor em via pública, na Estância Mestre d’Armas I, em Planaltina.
Roubo
No dia do crime, pessoas próximas a Anderson notaram a falta de alguns itens na casa do Pai Jorge. Após a prisão do autor, os policiais encontraram na casa dele, um projetor de imagens, uma TV e um tapete que haviam sido subtraídos da residência da vítima. “A motivação do crime foi por bens patrimoniais, por isso o latrocínio. Tivemos, ainda, algumas informações de transferências bancárias feitas da conta da vítima para a conta da esposa do autor, via PIX, no valor de R$ 7 a R$ 9 mil”, finalizou o delegado.
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