A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na tarde de quarta-feira (19/1), três homens suspeitos de promover jogos de azar em um bar do Gama, região administrativa a cerca de 35km do centro de Brasília. Anteriormente, a polícia já havia autuado o bar pelo mesmo motivo.
Segundo a PCDF, o proprietário do bar, 49 anos, foi flagrado no local onde havia duas máquinas caça-níqueis e foi encaminhado para a 14ª Delegacia de Polícia, do Gama. O dono das máquinas, um homem de 54 anos e um jovem, 26, apontado por conduzir o funcionamento das máquinas do jogo de azar, também foram conduzidos à delegacia. De acordo com a corporação, denúncias anônimas foram essenciais para deflagrar a operação no local.
Anteriormente, os investigadores já tinham realizado ações nas imediações do bar, quando um dos presos foi sido autuado por prática ilícita de jogo de azar. Todos os objetos de jogo do azar no bar, incluindo dinheiro, materiais e as máquinas caça-níqueis, foram aprendidos e encaminhados para perícia. Os três envolvidos irão responder pela contravenção do jogo de azar e terão que comparecer à justiça para os procedimentos legais.
Caso PL apareça, será vetada
Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que irá vetar jogos de azar caso o projeto de lei seja aprovado no Congresso. O presidente da Câmara dos Deputados e apoiador do presidente da República, Arthur Lira (PP), por exemplo, é defensor da legalização dos jogos no país.
"Já fui sondado por parte de algumas lideranças sobre como me comportaria se aprovado o projeto. Eu falei que vetaria. Eles se preparam, obviamente, depende da força de cada um dentro do Parlamento, que é um poder independente, para aprovar o projeto. Eles, ao que me consta, têm a convicção de que, após o veto, têm poder para derrubar o veto. A minha posição como chefe do Executivo é de que os jogos de azar não são bem-vindos no Brasil", pontuou o presidente da República.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel