O Distrito Federal teve, nesta terça-feira (18/1), mais um recorde da taxa de transmissão do novo coronavírus em 2022. O indicador ficou em 2,31. Além de revelar o avanço da pandemia, o resultado demonstra que cada grupo de 100 pessoas infectadas é capaz de transmitir o vírus para outros 231 indivíduos.
O maior número verificado desde o início da pandemia foi de 2,61, registrado em 25 de março de 2020. No ano passado, o valor mais alto ocorreu em 5 de março (1,42).
Em relação à média móvel de mortes dos últimos sete dias, o DF teve a primeira alta de 2022, com aumento de 25% na comparação com o verificado duas semanas antes. A Secretaria de Saúde (SES-DF) confirmou mais quatro óbitos provocados pela doença, que ocorreram entre 2 de janeiro e essa segunda-feira (17/1), o que levou o total de vítimas a 11,1 mil.
Em relação aos casos, o indicador teve alta de 916%. Com os 4.780 novos casos confirmados no boletim epidemiológico diário da pasta, a capital federal tem 551,6 mil diagnósticos positivos e infecções provocadas pelo novo coronavírus.
Diante da alta de casos, o Executivo local anunciou mais uma medida restritiva. O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou, na segunda-feira (17/1), que o Governo do Distrito Federal (GDF) divulgará um decreto para suspender o uso de pistas de dança. "São pequenos ajustes. (...) Estão preparando o decreto", disse ao Correio.