Passaporte da vacina

Neste momento da pandemia, com o surgimento da variante ômicron, vem se observando uma explosão do números de casos mundialmente, devido a alta transmissibilidade, como estamos vendo, também, no Brasil e no DF. Ela vem causando maior número de infecções em pessoas não vacinadas e menos casos em pessoas totalmente vacinadas. Vale lembrar que nenhuma vacina disponível tem 100 % de eficácia.

As pessoas totalmente vacinadas, segundo estudos publicados, têm alto impacto na redução de hospitalizações, casos graves e óbitos. Isso é o que se espera da vacina. Não podendo se esquecer das medidas preventivas como uso de máscara, distanciamento físico, higienização das mãos, evitar aglomerações, locais fechados e pouca ventilação.

Outro fator importante é que, com a alta transmissibilidade da ômicron, muitas pessoas precisam ser atendidas nas unidades de saúde, sem falar nas outras doenças que requerem atendimento e hospitalizações, podendo levar a uma sobrecarga do sistema de saúde como um todo. O Brasil está indo muito bem na estratégia de vacinação, quase 70% com a vacinação completa (apesar dos entraves no ano passado) , tendo impacto no número de casos novos, hospitalizações e mortalidade. Precisamos ampliar o número de vacinados, incluindo crianças de 5 a 11 anos.

Dessa forma, a exigência do passaporte da vacina, para impedir que não vacinados tenham acesso a espaços coletivos, é uma estratégia fundamental, pois convivemos em sociedade, e a vacinação não é apenas uma proteção pessoal e, sim, para toda a coletividade. Eu lhe projeto e você me protege! A França acabou de aprovar o passaporte da vacina e, na minha opinião, outros países o farão pelo bem da coletividade.