No dia 6 de janeiro, esperanças e sonhos vieram abaixo. Por volta de 14h30, um prédio em Taguatinga Sul desabou parcialmente. No momento da queda, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) havia interditado a área e ninguém se feriu. Por sorte. Porém, pertences, lembranças, economias e outras coisas ficaram para trás.
De acordo com a Defesa Civil, o prédio será demolido e não há alternativa. Porém, nota publicada pelo dono do edifício informa que, para haver a demolição, é necessário que uma empresa especializada e contratada estabeleça o orçamento para a realização do serviço.
“Esta semana deve ser definida a questão da data da demolição do prédio por uma empresa especializada, haja vista que os orçamentos solicitados ainda não foram apresentados”, esclarece o texto.
Além disso, o proprietário garante que todos os moradores serão indenizados, e que cada caso será avaliado de forma individual. “As indenizações estão sendo celebradas levando em consideração a situação individual de cada inquilino/morador. Cada caso é avaliado para encontrar o melhor caminho para o valor da indenização, sem fixação de mínimo ou máximo a ser pago”, complementa a nota.
Urgência
Na sexta-feira (14/1), a Defesa Civil enviou uma notificação de caráter emergencial ao proprietário do prédio que desabou na Área Especial 20 de Taguatinga para que a demolição do edifício seja feita imediatamente.
Em coletiva de imprensa, o coronel e coordenador de operações da Defesa Civil, Rossano Bonerth, alertou sobre os riscos da estrutura e reafirmou que ninguém poderá entrar no prédio, pois há grandes chances de desmoronamento a qualquer momento.
Porém, pessoas desconhecidas estão tentando entrar no prédio para roubar. O dono contratou uma equipe de segurança particular, mas admitiu que não foi suficiente para conter os saques.