Pandemia

Juíza suspende visitas à Papuda após surto de gripe e aumento de casos de covid-19

Com base na decisão, as visitas ficarão suspensas até 31 de janeiro, data em que o juízo decidirá prorrogar ou não o prazo

A juíza titular da Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury, assinou, nesta segunda-feira (10/1), uma decisão que suspende as visitas presenciais aos presos do Complexo Penitenciário da Papuda a partir desta terça-feira (11/1). A determinação veio após o aumento da taxa de incidência de infecções causadas pela covid-19 e o surto de gripe ocasionado pelo vírus influenza no Distrito Federal, e por precaução e evitar ocorrência de casos nos presídios.

Com base na decisão, as visitas ficarão suspensas até 31 de janeiro, data em que o juízo decidirá prorrogar ou não o prazo, a depender do cenário que estiver exposto, após prévio relatório da equipe de saúde e manifestação do Ministério Público (MPDFT) e da Defensoria Pública.

A magistrada decidiu também manter a entrega do dinheiro e da "cobal" aos presos (uma sacola com itens básicos de higiene e alimentos entregues por familiares).

"É justamente para conter o surto e evitar nova pandemia, a internação concomitante e, principalmente, evitar óbitos que os gestores dos mais variados órgãos têm suspendido as atividades presenciais recentemente autorizadas, postergando-as ao menos até o final do corrente mês de janeiro de 2022 para nova reanálise de acordo com o panorama na ocasião", frisou Leila Cury na decisão.

Retomada


As visitas presenciais à Papuda foram uma das últimas atividades a serem liberadas no DF durante a pandemia. A retomada foi autorizada somente em maio de 2021, com uma série de regras a serem seguidas pelos visitantes.

Conforme a decisão da época, ficou proibida a entrada de visitantes que integram o grupo de risco, bem como a distância mínima de dois metros entre preso e o familiar. Além disso, os encontros tiveram duração de uma hora, começando às 9h.

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