A Força Aérea Brasileira (FAB) investigará as causas que provocaram a queda de um avião de pequeno forte, na manhã desta segunda-feira (31/1), na Fazenda Piquet, na subida da Ponte JK. Cinco passageiros, incluindo um bebê, estavam na aeronave. Ninguém se feriu no acidente.
Uma equipe de investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PP-INQ.
Em nota oficial, a FAB esclareceu que, nesse primeiro momento, os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, etc. “Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência”, informou.
O objetivo dessa apuração, de acordo com a FAB, é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. “A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, completou a Força Aérea.
Acidente
A queda do avião aconteceu na manhã desta segunda-feira, em uma fazenda de propriedade do ex-piloto Nelson Piquet. Cinco pessoas estavam a bordo: o piloto, o proprietário do avião, a filha dele, o genro e a neta, de 2 meses. Segundo o Corpo de Bombeiros (CBM-DF), uma rajada de vento teria provocado a queda.
"Na hora do acidente, havia cinco pessoas na aeronave, incluindo o piloto; todos foram atendidos por nossas equipes e se encontravam ilesos. Por precaução, mãe e bebê que estavam no avião, foram para uma unidade de saúde por meios próprios para uma avaliação médica mais detalhada. Segundo o piloto, que estava pousando a aeronave, a mesma recebeu uma rajada de vento lateral em baixa altitude que a fez cair. Na aeronave havia três adultos masculinos e uma mãe com o seu bebê de dois meses", diz o Corpo de Bombeiros.
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