Fiscalização

Covid-19: MPDFT estabelece prazo para GDF apresentar plano de ação

Objetivo de Ministério Público do DF e Territórios é que o governo local tenha uma plano de contingenciamento contra o avanço da pandemia

Rafaela Martins
postado em 27/01/2022 20:36 / atualizado em 27/01/2022 20:36
Prazo estabelecido pelo MPDFT é de 10 dias -  (crédito: Divulgação/MPDFT)
Prazo estabelecido pelo MPDFT é de 10 dias - (crédito: Divulgação/MPDFT)

A força-tarefa das ações de combate à pandemia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) requisitou que o Governo do Distrito Federal (GDF) apresente, no prazo de 10 dias, um plano de ação para conter a disseminação do vírus e reduzir a taxa de transmissão para um patamar considerado seguro. O documento foi enviado nesta quinta-feira (27/1).

No ofício, os representantes citam a taxa de transmissão e o percentual de ocupação dos leitos de UTI como fatores preocupantes no DF. Além disso, dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostram o aumento de afastamentos por doenças respiratórias entre os servidores.

Para o procurador de Justiça e coordenador da força-tarefa Eduardo Sabo, o momento exige ações rápidas para evitar retrocessos. “O avanço da variante ômicron é preocupante, por isso o Ministério Público continua acompanhando de perto a situação no Distrito Federal”, afirmou

Fiscalização

Na manhã desta quinta-feira (27/1), o MPDFT, com objetivo de fiscalizar, vistoriou as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da 612 Sul e do Guará, para comprovar se a testagem e a vacinação contra a covid-19 ocorriam de forma apropriada.

O coordenador Eduardo Sabo, relata que no posto da 612 sul são realizados 400 testes diariamente, além da vacinação que, a partir das 18h, passa a funcionar também em sistema drive-thru. Já a unidade do Guará realiza cerca de 600 atendimentos por dia.

Segundo informações do Ministério Público, cerca de 4% dos profissionais da Secretaria de Saúde estão afastados das atividades por estarem com covid-19 ou com a gripe Influenza. ‘É importante estarmos atentos a isso e pensarmos em soluções que viabilizem um atendimento mais célere para a população”, destacou o procurador.

Com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) 

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