Investigação

"Não acredito que fizeram mal à ela", diz avó de bebê que morreu em Samambaia

Ana Mikaellen, de 1 ano e 4 meses, foi levada às pressas para a UPA de Samambaia e morreu na tarde de domingo (23/1). O caso é investigado pela Polícia Civil

Darcianne Diogo
postado em 25/01/2022 15:54
A avó de Ana não acredita que o filho e a nora tenham feito mal à neta -  (crédito: Darcianne Diogo/CB/D.A Press)
A avó de Ana não acredita que o filho e a nora tenham feito mal à neta - (crédito: Darcianne Diogo/CB/D.A Press)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) aguarda o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), que vai determinar a causa da morte de Ana Mikaellen, de 1 ano e 4 meses. A bebê deu entrada na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Samambaia na tarde de domingo (23/1) e morreu no local. O caso foi registrado como homicídio em apuração, mas os investigadores não descartam a hipótese de que a criança tenha passado mal. Ao Correio, a avó paterna de Ana, Maria Inês, 69, disse não acreditar que o filho e a nora tenham feito mal à neta.

Inês conta que, na manhã de domingo, a nora chegou com a filha na casa dela, na QR 327. A criança dormiu, acordou e a mãe saiu em seguida com ela no colo. “Depois que ela chegou, à tarde, ela (nora) pegou a bebê para dar de mama, mas eu senti que a criança estava meio saturada, um pouco mole. Até pedi para a mãe dar um banho nela”, disse.

Ana Mikaellen ficou no sofá por alguns minutos e, depois, a mãe foi embora com ela. Por volta das 15h, a avó relata que recebeu uma ligação informando que a bebê estava passando mal e estava sendo socorrida e encaminhada à UPA. “Ela passou mal. Já tivemos a situação de que ela precisou ir ao hospital. Ela operou o coração quando era novinha e tinha marca-passo. Não acredito que tenham feito mal com ela”, frisou.

O caso

No dia do caso, os pais da bebê chegaram a ser encaminhados à 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) para prestar depoimento e foram liberados posteriormente. Médicos que prestaram atendimento à criança acionaram os policiais militares por desconfiarem que a menina havia sido agredida. Na cabeça dela, havia vários resquícios de vidro, o que chamou a atenção dos profissionais de saúde. A bebê foi levada à UPA de carro pelo pai e por dois vizinhos.

A PCDF solicitou a perícia no carro em que a bebê foi transportada ao hospital. Laudo do IML determinará a causa da morte.

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