FEMINICÍDIO

Polícia Civil prende suspeito de assassinar mulher em Santa Maria

Eliuda Velozo, de 35 anos, foi encontrada morta e seminua em uma estrada de terra. O homem foi preso na madrugada desta terça-feira (25/1)

Darcianne Diogo
postado em 25/01/2022 01:58 / atualizado em 25/01/2022 10:52
 (crédito: Material cedido ao Correio)
(crédito: Material cedido ao Correio)

Policiais civis da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) prenderam, na madrugada desta terça-feira (25/1), o homem suspeito de assassinar Eliuda Velozo, de 35 anos. A informação foi confirmada ao Correio pela Polícia Civil do DF. Segundo os agentes, o homem, de 34 anos, foi preso em flagrante e conduzido para a carceragem da PCDF. A mulher foi encontrada morta e seminua, com um ferimento na cabeça, em uma estrada de terra de Santa Maria, no sábado (22/1).

Ao longo desta segunda-feira (24/1), os policiais se debruçaram nas investigações para elucidar o assassinato. Durante a tarde, agentes e delegados refizeram o caminho traçado pela vítima. Eliuda não havia sido identificada, por não ter registro civil na capital federal. A identificação veio após os investigadores do DF solicitarem auxílio de estados vizinhos, como Minas Gerais, Goiás, Bahia e Maranhão. "Tínhamos a suspeita de que ela seria do Maranhão e, ao confrontarmos, deu positivo", explicou a delegada-chefe da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), Cláudia Alcântara.

Testemunhas que não quiseram se identificar relataram que escutaram Eliuda gritar por socorro durante o ataque. “Era por volta de 16h, quando começaram os gritos de socorro. Ela pedia para ele (o agressor) não matá-la, pois tinha filhos para criar. Mas ele a xingava e a mandava calar a boca. Ficamos todos ligando para o 190”, detalhou.

O caso é investigado pela PCDF como feminicídio. Mais informações acerca da prisão e identidade do autor serão repassadas posteriormente pela delegada-chefe, nesta terça-feira (25/1).

Revolta

Wilame Silva Velozo, 37, um dos irmãos de Eliuda, afirmou que familiares clamam por Justiça para elucidar o assassinato da familiar. “Era uma mulher trabalhadeira, mas acabou se envolvendo com gente errada. De repente vem um monstro desse e tira a vida de um ser humano. Tenho fé em Deus de nunca ver esse monstro”, desabafou.


A família pretende sepultar a mulher no Maranhão. O traslado do corpo custa mais de R$ 11 mil. “Ela não tinha ninguém da família no DF. Era sozinha. Nossa mãe ajudava a gente, mas ela faleceu e nosso pai é deficiente”, afirmou o lavrador. Quem quiser ajudar a família com o valor do translado do corpo, pode encaminhar o dinheiro via PIX: (98) 991571722, que está em nome de Daniele Naile Santos Silva. Para mais informações, os familiares disponibilizaram o número: 61 9866-9402.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação