Violência

Mulher encontrada morta e seminua no DF era do Maranhão e tem 35 anos 

Eliuda Velozo foi assassinada com um golpe na cabeça, no sábado (22/1). O corpo foi identificado nesta segunda-feira (24/1)

Darcianne Diogo 
postado em 24/01/2022 14:25 / atualizado em 24/01/2022 14:26
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) identificou o corpo da mulher encontrada morta com ferimentos na cabeça e seminua. Trata-se de Eliuda Velozo, 35 anos, natural do Maranhão. A identificação veio após os investigadores do DF solicitarem auxílio a diversos estados vizinhos, uma vez que a mulher não tinha registro civil na capital federal.

Por meio do Instituto de Identificação, a PCDF encaminhou a digital da vítima para Minas Gerais, Bahia, Goiás e Maranhão. "Tínhamos a suspeita de que ela seria do Maranhão e, ao confrontarmos, deu positivo", explicou a delegada-chefe da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), Cláudia Alcântara.

Familiares de Eliuda afirmaram à polícia que a mulher saiu da terra natal acompanhada de um homem e veio morar no DF. "Um parente acha que esse rapaz foi preso e ela teria arrumado outro companheiro", disse a delegada. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar e localizar o suspeito do crime. "Vamos refazer o caminho que a vítima fez para obter mais informações o mais rápido possível", acrescentou a investigadora.

Relembre o caso

O crime aconteceu no sábado (22/1). A mulher foi encontrada seminua e com uma pancada na parte de trás da cabeça em um matagal na QR 416 de Santa Maria. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) foi acionado por volta das 16h44 para socorrer a vítima, mas, ao chegar ao local, constatou que a mulher estava sem sinais vitais e com sinais de violência física. O corpo foi encontrado vestido com uma saia na altura da cintura e com a blusa levantada.

Uma testemunha do caso, que preferiu não se identificar, afirmou ao Correio que os gritos da mulher foram escutados por moradores. “Era por volta de 16h quando começaram os gritos de socorro. Ela pedia para ele (o agressor) não matá-la, pois tinha filhos para criar. Mas ele a xingava e a mandava calar a boca. Ficamos todos ligando para o 190”, detalhou.

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