VIOLÊNCIA

"Gritava para não ser morta", conta testemunha de assassinato de mulher em matagal

Vítima estava de bruços, seminua e foi morta a pedradas. A 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) investiga o crime

Sarah Peres - Especial para o Correio
Edis Henrique Peres
postado em 22/01/2022 20:31
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/DA.Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/DA.Press)

A mulher encontrada seminua em matagal de Santa Maria na tarde deste sábado (22/1) teria sido morta a pedradas, afirmou uma fonte policial ao Correio. Testemunhas afirmam que escutaram a vítima gritar por socorro durante o ataque. O caso é investigado pela 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria).

Conforme relato de uma testemunha do caso à reportagem, os gritos da mulher puderam ser escutados por moradores da QR 416. “Era por volta de 16h, quando começaram os gritos de socorro. Ela pedia para ele (o agressor) não matá-la, pois tinha filhos para criar. Mas ele a xingava e a mandava calar a boca. Ficamos todos ligando para o 190”, detalha, sob condição de anonimato.

Quando os bombeiros chegaram, a mulher já estava morta. A Polícia Militar chegou a avistar o suspeito, mas ele conseguiu escapar durante perseguição pela vegetação. Assim, a 33ª DP trabalha tanto para identificar o autor, quanto a vítima. 

O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde passará por análise. Especialistas irão confirmar ou descartar o estupro, assim como determinarão a causa da morte.

 

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