CB.Saúde

"Eu acho que os pais ainda têm receio quanto à vacinação", diz pediatra

O entrevistado do CB.Saúde falou sobre o ritmo da vacinação infantil no DF e sobre a falta de informação da população devido às fake news

Yasmim Valois*
postado em 18/01/2022 17:54
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

No CB.Saúde desta terça-feira (18/1), o médico pediatra e coordenador da Emergência Pediátrica do Hospital Santa Lúcia, Alexandre Nikolay, reforçou a importância da prevenção contra a covid-19 e da vacinação das crianças para frear o avanço da pandemia. Em entrevista ao jornalista Vicente Nunes, o profissional da saúde falou sobre a importância da vacinação infantil, que sempre foi fundamental, já que  as crianças sempre tomaram suas primeiras vacinas nos primeiros dias de vida. O CB.Saúde é fruto da parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília.

"A vacinação, de um modo geral, é importante, então a gente vê, desde os primórdios, quando começaram as primeiras vacinas, que a gente vem evitando muitas mortes e aumentando expectativas de vida da população em geral. Isso faz com que essas crianças evitem complicações, evitem mortes", esclarece.

Com o início da vacinação, o pediatra esclarece que a falta de informação da população está interferindo no número de crianças vacinadas. "Eu acho que a pandemia fez aflorar em algumas pessoas essa incerteza, a vontade de brigar, às vezes sem ter um embasamento prático e teórico. Pra mim, isso surge dessa insegurança de 'Ah será que a vacina é segura?', 'Será que essa vacina não é segura?', 'A longo prazo, o que será que essa vacina vai me causar?'. Digamos que seja da ignorância, de não conhecer o embasamento científico e a partir disso aí, eles começam a lutar contra algo que a gente está vendo que melhorou bastante a vida da população", ressalta.

O médico frisa ainda que os números de mortes estão baixos, mas que ainda são importantes. "Apesar dessas mortes serem em número muito pequeno, cada número desses é importante para cada família, senão não adianta a gente dizer que vai evitar 0,01% se aquela família, aquela criança é 100%", afirma.

Confira a entrevista na íntegra: 

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