No CB.Saúde desta quinta-feira (13/1), o clínico geral e coordenador da Clínica Médica do Hospital Santa Lúcia, Lucas Albanaz, reforçou a importância da prevenção contra a covid-19 e da vacinação das crianças para frear o avanço da pandemia. Em entrevista à jornalista Carmen Souza, o profissional da saúde afirmou que se espera uma nova grande onda de infectados, fruto da chegada da ômicron ao país. "A ômicron tem aparecido, mas a gente acredita que os casos ainda estão por vir, a gente vai ter uma onda bem grande, infelizmente", conta. O CB.Saúde é fruto da parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília.
Com o aumento de casos, Albanaz prevê que a necessidade de racionar testes e medicamentos irá retornar. "O que a gente tem que pensar é que independente da testagem a gente tem que praticar o isolamento, praticar as medidas realmente de proteção, porque aí a gente consegue fazer essa barreira e não passar esse vírus adiante, independente se está com covid ou influenza ou que seja um resfriado comum, a gente não vai conseguir, a gente não vai testar todo mundo, então a gente tem que
realmente fazer essa essa barreira de transmissão para que a gente consiga sair dessa", alerta.
Em caso de teste positivo, o clínico geral recomenda água, repouso e isolamento. "É uma tríade que a gente tem que seguir, principalmente. A gente conhece o nosso organismo, se você percebeu que está ficando mais cansado e você realmente está com dificuldade de respirar, tem que procurar novamente o serviço de saúde", diz. Albanaz. Ele também pede que as pessoas evitem ir aos prontos-socorros caso não haja necessidade, em detrimento de não sobrecarregar o sistema de saúde.
Quando questionado acerca da diferença entre a influenza e a covid-19, o profissional da saúde revela que a única forma de saber com precisão qual dos dois é a causa da infecção é através da testagem. "Não tem como a gente, só por base do exame físico e do exame clínico, falar que uma pessoa está com covid ou se está com influenza, é só testando mesmo", explica.
Em relação à vacinação infantil e o medo de complicações por parte dos pais, o coordenador da clínica médica do Hospital Santa Lúcia adverte que a reação vacinal é comum. "Dentro desse período da pandemia, não vi casos graves por vacinação, existe a reação vacinal, mas ela existe para várias vacinas já testadas há muito tempo, a própria vacina contra influenza,,tem também a reação vacinal leve, muitas vezes uma dor de cabeça, dor no corpo, febre, uma prostração de 24 ou 48 horas mas não mais que isso. Não é um motivo para a gente ficar com medo da vacina", afirma.
Assista à entrevista completa na íntegra:
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.