Após avaliar, durante os últimos cinco dias, a estrutura do prédio que desabou em Taguatinga Sul na última quinta-feira (6/1), a Defesa Civil afirma que ainda não há previsão de liberação para que as equipes de resgate entrem no local para recuperar os pertences dos moradores. “Enquanto não ficar estável, não vamos fazer nada”, afirmou o tenente-coronel Rossano Bohnert, engenheiro da Defesa Civil
A possibilidade da entrada de uma equipe especializada para a retirada dos pertences pessoais dos moradores é cada vez menor, segundo o tenente-coronel. “Ninguém pode entrar no prédio porque pode ruir com qualquer sobrecarga, inclusive presença de pessoas.”
Na manhã desta terça-feira (11/1), engenheiros, professores doutores e um especialista em demolição foram avaliar as condições físicas do prédio juntamente com a Defesa Civil. Segundo eles, tudo indica que o caminho para o prédio será a demolição. “Sem previsão de liberação, a gente caminha para um cenário de demolição sem acessar para pegar patrimônio”, disse Rossano.
O tenente-coronel explicou que, apesar da movimentação parecer pouca aos olhos dos civis, para os especialistas cada centímetro é uma mudança considerável e preocupante, levando em conta o peso da edificação. “Ele está mexendo cada vez mais rápido. Impossível estimar e prever quando ele pode tombar sozinho, mas cada vez mais ele vai ruir”, pontuou.
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