Após 72 horas monitorando o prédio que desabou em Taguatinga Sul na última quinta-feira (6/1), a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) não liberaram a entrada no edifício. Este é o quarto dia em que os militares avaliam a estrutura do prédio.
Por, pelo menos, mais 24 horas os engenheiros responsáveis pelo monitoramento e uma equipe de topografia continuarão avaliando a estrutura do edifício para verificar se houve nova movimentação na estrutura.
Segundo o tenente-coronel Rossano, da Defesa Civil, os danos na estrutura avançaram e novas rachaduras começaram a abrir. “É totalmente imprevisível. Vamos medir de hoje para amanhã e depois fazer uma nova reunião para decidir o que será feito”, explica.
Os moradores seguem ansiosos para recolher os pertences pessoais e recomeçar a vida. “O que estava lá dentro já era, só quero meus documentos, cartões e remédios. Eu só consigo agradecer a Deus por estar viva. Por pouco, todo mundo não morreu”, afirma Teresinha de Maria, 60 anos, moradora do segundo andar.
Diabética e hipertensa, ela está sem os medicamentos desde o desabamento do prédio. “Foi tudo muito rápido. Deu tempo de pegar nada. Eu estava trabalhando e minha irmã saiu correndo falando que ia desabar”, relata.
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